31 de outubro de 2016



HOLYWINS: COMEMORE A SANTIDADE E NÃO O DIA DAS BRUXAS



Holywins é uma iniciativa católica para viver como Deus manda a Solenidade de todos os Santos, é o dia em que celebramos todos aqueles homens e mulheres que estão gozando no céu do prêmio que Deus tem preparado a todos os que amam e se deixam amar por Ele. Eles são os Sant@s, os que vivem eternamente no céu, e nós também somos chamados a viver a mesma santidade.

A denominação “Holywins” é a junção das palavras inglesas “holy” (santo) e “win” (vencer), de modo que holywins significa “A santidade vence” porque Deus é mais forte que o mal, que nossos pecados e que os males espirituais. O AMOR É MAIS FORTE! O Evento ocorre em oposição à festa pagã do dia 31 de outubro, chamado de dia das bruxas “halloween” e tem como proposta retomar e assumir a celebração de Todos os Santos com seu real significado e valor, alertando os cristãos para não se omitirem e valorizarem a santidade como propósito primeiro.








Fonte: Blog Amiguinhos de Deus

Holywins ou Halloween? Católicos resgatam Véspera de Todos os Santos




31º Domingo Comum – Ano C


“O exemplo de Zaqueu nos ensina a ver como Deus é bom… Como é bom o seu perdão. Como é boa a conversão… O encontro. O abraço amigo de Deus em nós”

– Missa com criança da semana: Zaqueu recebe Jesus
– Evangelho: Lc 19,1-10
O encontro com Jesus transforma a vida
Deus é nosso amigo e trata a todos com bondade. Por meio de seu Filho, ele revela sua misericórdia e transforma nossa vida, quando reconhecemos nossos pecados e deles nos arrependemos. A exemplo de Zaqueu, somos convidados a abrir nosso coração a Jesus, que veio procurar e salvar o que estava perdido. Neste dia da juventude, celebremos em comunhão com os jovens, fonte de esperança e de novas energias na missão.
Acolhida –
Boa noite, queridas crianças. Boa noite a todo aqui presentes. Sejam bem vindos a esta celebração.
Eu preciso mostrar para vocês uma foto lá no data show, vamos ver de quem é? Olhem só!Alguém conhece esse homem aqui? (Jesus) e esses outros que o estão seguindo? (apóstolos, gente do povo) mas olhem que estranho aqui, em cima dessa árvore, não é um homenzinho (Zaqueu)? O que será que ele está fazendo ali? Será que ele está fugindo de alguém?
Ah não! Ele quer é ver Jesus então, mas por que será que ele subiu em uma árvore?
Para enxergar Jesus direito, porque ele era pequeno e ai ele arrumou um jeitinho de fica mais pertinho do mestre…
Este personagem é alguém que vocês já ouviram falar… É Zaqueu, um homem pecador, que cobrava impostos dos mais pobres e, por isso, estava milionário, só que ele estava ali, naquela árvore, porque queria conhecer Jesus… (acho também, crianças, que era Jesus quem queria conhecê-lo, pois depois disso, ele mudaria a vida de Zaqueu pra sempre).
Só que está história bonita e cheia de novidades, vamos ouvir no evangelho, porque agora vamos todos ficar em pé e cantar com alegria o canto de entrada
Ato penitencial- Zaqueu queria ver a Jesus porque seu coração é o que queria mais estar perto dele…
Zaqueu sabia que Jesus poderia salvá-lo do pecado, da ganância, do egoísmo, da soberba…
Sabia que Jesus podia curar seu coração tão ferido pelo pecado do mundo…
Sabia que por menor que fosse ele encontraria um meio de estar à altura do perdão de Jesus… Por isso subiu o mais alto que pode para que também pudesse dali ver como seria ficar junto, aos outros, que caminhavam com os propósitos de Jesus… Ele queria se redimir e Jesus sabia disso.
Ele acolheu Jesus em sua casa… Pois o mestre o fez entender que só através de um gesto tudo poderia mudar na vida de Zaqueu e… Zaqueu se comprometeu a mudar. Aceitou Jesus em sua vida e fez da vida um meio diferente de ser feliz…
Quantos de nós somos “Zaqueus” aqui? Que subimos alto pra receber a atenção de Jesus? Que queremos acolher em nosso coração e permitir que ele nos cure do mal do pecado, que nos livre de toda a ação mudana e nos transforme em discípulos de verdade, que amam e se perdoam mutuamente?
Por muitas vezes, senhor, que nos faltou à coragem de receber o perdão, que nos faltou à coragem de Zaqueu para nos desvencilhar dos bens materiais… Que não fizemos a opção em mudar de vida, vamos pedir perdão cantando. Queremos também ser perdoados de todos os nossos pecados como foi Zaqueu.
Leitura – Agora bem sentadinhos ouviremos a nossa leitura de hoje que Deus com tanto amor nos preparou, para isso vamos fazer silêncio e abrir bem nosso coraçãozinho para acomodar a palavra dele com todo carinho.
Aclamação – E agora, crianças, vamos ouvir a história de Zaqueu todinha que o padre irá nos contar, mas antes de ouvi-la vamos cantar com alegria saudando a bonita história de conversão
Ofertório –(imagens no data show)
Ah Senhor, trouxemos um árvore como oferta…
Queremos essa árvore na nossa vida para subir o mais alto que pudermos e ficar admirando suas obras de amor.
Queremos que esse galho tão forte seja suficiente pra segurar nossa fé, pois ele é a segurança que temos a certeza que nos move frente ao desejo de estarmos ligados ao seu amor
Queremos Senhor que cada folha dela represente um novo gostar, um jeito de te olhar com carinho, de te dizer que te amamos… Que essas folhas se multipliquem em milhares de outras, porque queremos amá-lo pra sempre…
Queremos Senhor, que essas raízes sejam nossa dedicação à nossa igreja, a Igreja de Jesus fundamentada na verdade, na justiça, na igualdade, no amor… Valores que muitos querem esquecer, mas que nós, cristãos, fortalecemos nossas raízes para vivê-las por toda a vida.
Junto ao pão e ao vinho senhor, entregamos essa árvore, que é nossa escada para mais perto do seu amor de pai. Amém
Comunhão – Zaqueu se curou do pecado, se libertou do mal e ceiou com Jesus em sua casa, comemorando a vida nova… Agora, Jesus nos convida a fazermos o mesmo… Estamos em sua casa e ele oferece o banquete de nossa vida que é a eucaristia. Vamos como Zaqueu receber de Jesus o alimento para nossa alma, cantando com alegria.
Ação de graças – Como Deus é bom… Como é bom o seu perdão. Como é boa a conversão… O encontro. O abraço amigo de Deus em nós
Agora, crianças, queremos agradecer ao Senhor… Queremos ser Zaqueu, chamá-lo a ficar conosco, a ir conosco pra nossas casas, a estar bem perto dele sempre, sempre na nossa vida.
Vamos todos cantar agradecendo ao senhor por ele estar sempre conosco como esteve com Zaqueu.
(como Zaqueu eu quero subir no mais alto)

Historinha para o teatro da semana:

Zaqueu

Técnica: Transparências apresentadas no retroprojetor ou dramatizada.
Adaptação Padre Léo
Hoje nós vamos falar desse encontro maravilhoso entre Zaqueu e Jesus.
Zaqueu era um tampinha de gente, um toquinho de amarrar bode. Eu fiz uma análise da personalidade do Zaqueu: Zaqueu era um ladrão. Por que será que Zaqueu ficou assim? Falta de cura interior. Para os judeus é muito importante a figura do homem, a masculinidade. O homem é a figura principal da família.
Imagine o Zaquelzinho, aquela tampinha, aquela coisinha pequenina, feinho, magrinho, esmirradinho. É… Não ia dar nada na vida.
A turma muito maldosa vivia arrumando apelido pra ele: sapinho, toquinho de amarrar bode, estacionamento de barata… Uns gritavam assim:
_E aí Zaqueu, tá frio aí embaixo?
E Zaqueu foi crescendo assim, cheio de mágoa e dizendo:
_Eu queria ser grande (3 vezes)
E como ele não podia ser grande no tamanho, ele arrumou um jeito de ser grande roubando.
_Quando eu for rico – dizia ele. Todos irão gostar de mim. Eu irei ser respeitado e nada, nada mesmo, será impossível de se conseguir.
E Zaqueu começou a roubar, roubar e virou até o Doutor José Zaqueu. E agora ele num era mais aquele Zaquelzinho não. Ficou tão importante e conhecido que ganhou até esse título de Doutor Ladrão e importante, mas seu coração era vazio e isso o tornava o mais infeliz dos homens.
Quando ele ficou sabendo que Jesus curava, fazia milagres e que estava para chegar em sua cidade, ele se aprontou bem chique e foi encontrá-lo.
Mas chegando no tal lugar, ele se viu em meio a uma multidão. E como ele fosse minúsculo, sabia que nunca viria Jesus. Olhando mais a frente, no entanto, o quê ele viu? Uma árvore!
Zaqueu:_Ah, já sei! Vou subir nessa árvore, quando Jesus passar… Olha só eu aqui mais perto dele do que nunca.
Jesus veio passando meio daquela multidão Olhe só onde é que ele foi parar, bem debaixo da árvore onde estava Zaqueu. Imagina só as perninhas dele nesse momento: era uma tremedeira só.
Jesus olha pra cima. Imagine só a cara de espanto do Zaqueu.
Jesus: – Zaqueu, desce dessa árvore!
Zaqueu não desceu… Ele caiu…
Jesus: – Levanta Zaqueu! Hoje eu vou jantar na sua casa.
Ah, gente, Zaquelzinho então, levantou a túnica com aquelas perninhas tortas e pôs-se a correr, disparado no meio do povo, levantando poeira… Correndo… Correndo… Ele chega suado e cansado em casa e grita:
Zaqueu: – Zaquéia, Zaquéia, mulher, vem cá! Corre aqui mulher do céu!
Zaquéia: – Quê que foi bem? Quê que foi?
Zaqueu: – Ele tá vindo aqui, Zaquéia. Ele tá vindo jantar. Jesus tá vindo jantar.
Zaquéia: – Mas gente, você não falou que ia convidar Ele?
Zaqueu: – Eu convidei não! Ele tá vindo de oferecido. Vamos fazer comida logo, mulher.
Zaqueu: – Onde é que estão as crianças?
Zaquéia: – As crianças estão lá fora.
Zaqueu: – Zaquelina, Zaqueinha vem tomar banho logo, sô. E vê se limpa esse nariz e lava essas mãos! E outra coisa, na hora que Jesus chegar vocês num dão nem um pio, hein! Vocês tomem jeito de gente, comportem-se como tal, porque senão…
Quando Jesus chegou estavam o Senhor Zaqueu de banho tomado, Dona Zaquéia naquela elegância, aquele vestidinho de chita, amarrado na orelha, sapato de chinelo salto alto, aquele calcanhar todo rachado raladinho e as Zaqueinhas, todas limpinhas, uma beleza. Deram os beijinhos. Jesus jantou… Na hora de ir embora, Jesus não falou nada do pecado dele. Jesus não perguntou nada do passado dele. Jesus não recitou nenhum versículo da Bíblia para Ele. Jesus sentou-se, ficando do mesmo tamanho dele, jogaram conversa fora até não dar mais. Comeu muito bem. Não pediu a conta. Quando ia embora disse:
Jesus: – É, eu tenho que ir embora. Amanhã vou a Jerusalém. É chegada a hora.
Nesse momento, Zaqueu disse:
Zaqueu: – Senhor, se eu pequei (Isso todo mundo sabia que ele pecara, menos ele) Eu vou devolver até quatro vezes mais (Que conversão, hein? Nós podemos fazer a mesma coisa?)
Jesus então o olhou e disse:
Jesus: – Ô Zaqueu! Hoje a salvação entrou em sua casa.
Esse é um verdadeiro milagre.
Compromisso da semana: Não tenhamos medo de nos aproximar do nosso amigo Jesus. Ele nos acolhe com ternura e amor para nos oferecer a salvação. Convidar um adulto para ir na igreja e visitar Jesus
Fonte de pesquisa (preces e leituras) – www.homilia.com.br
Imagem e Compromisso da semana (preces e leituras) – www.paulus.com.br
Fonte: http://www.missacomcriancas.com.br/site/31o-domingo-comum-ano-c/

21 de outubro de 2016

  • São João Paulo II o Papa Peregrino
Nasceu na Polônia. no dia 18 de maio de 1920, com o nome Karol Józef Wotjtyla. Foi o terceiro pontífice
há ficar mais tempo no comando da Igreja, desde quando foi eleito ao papado no dia 16 de outubro de 1978. João Paulo II fez muitas viagens apostólicas, visitando um total de 129 países, e beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos.
Faleceu, em Roma, no dia 2 de abril de 2005, e foi Foi proclamado beato, pelo Papa Bento XVI, em primeiro de maio de 2011. É considerado o Co-patrono da Jornada Mundial da Juventude, dos jovens.No dia 22 de outubro é celebrado do Dia de São João Paulo II.

Fonte: Blog Amiguinhos de Deus


Saiba como foi infância e juventude de João Paulo II

Secretário pessoal de João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dzwisz comenta dificuldades da vida do futuro santo, como a perda dos pais e o sofrimento com a guerra
Jakeline Megda D’Onofrio
Da Redação
  O primeiro Papa polonês da história chega ao altar dos santos apenas nove anos após a sua morte, depois do reconhecimento de um segundo milagre alcançado por sua intercessão. Karol Józef Wojtyła, o Papa João Paulo II, era conhecido pela família e amigos como Lolek e às vezes de Lolus. De origem humilde, sua infância foi marcada por algumas perdas e pelo início de sua grande devoção a Maria.
Karol Józef Wojtyła nasceu em Wadowice,uma cidade a 50 km de Cracóvia (Polônia), em 18 de maio de 1920. Lolek era o caçula dos três filhos de seu pai, Karol Wojtyla, tenente do exército de infantaria, e sua mãe, Emíila Kaczorowsky, uma jovem siciliana de origem lituana.
João Paulo II foi batizado em 20 de junho de 1920 na igreja paroquial de Santa Maria de Wadowice pelo padre Franciszek Zak. A Primeira Comunhão foi aos nove anos e, aos 18, ele recebeu o sacramento da Confirmação (Crisma).
A vida de João Paulo II foi marcada por muitas perdas desde muito cedo. Aos nove anos de idade, ele sofreu com o falecimento de sua mãe, em 13 de abril de 1929. Anos mais tarde, faleceu seu irmão e, em 1941, seu pai.
Mas o pequeno Karol não ficou sem a companhia materna quando perdeu sua mãe. Seu pai o levou à capela da imagem de Maria de Kalwaria, a imagem milagrosa, em 1929, e disse a ele: “Agora esta é sua mãe”. Karol tinha 9 anos. Foi selado assim o início da devoção de João Paulo II pela Mãe de Jesus, o que durou uma vida toda. A devoção se fez presente, inclusive, em seu lema de pontificado: “Totus tuus Mariae (todo de Maria)”.
João Paulo II manifestou interesse pelo teatro e artes literárias polonesas. No colégio, chegou a pensar em continuar os estudos de filosofia e linguística polonesa, mas também considerou a possibilidade de seguir uma vocação que tinha intrínseca no coração: o sacerdócio.
Vida dura na juventude
O secretário pessoal de João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dzwisz, concedeu entrevista à repórter Danusa Rego, da Canção Nova Roma. Ele conta que o Papa teve uma juventude muito difícil. Ficou órfão cedo, depois perdeu o irmão e, por fim, o pai. Depois, veio a guerra. Com o conflito, tanto a vida acadêmica quanto a cultural se tornaram clandestinas.
“Não podia estudar como hoje, como todos os jovens, fazer universidade, pois todas as escolas e, até mesmo, as universidades estavam fechadas (…) A um certo momento deixou o teatro, a estrada de estudos leigos, humanistas e decidiu entrar no seminário. Seminário clandestino. Para poder estudar de modo clandestino, porque os alemães haviam fechado todas as universidades, inclusive o seminário”, conta o cardeal.
Ainda nesse cenário, Dom Dziwisz diz que Wojtyla começou a trabalhar em uma fábrica, um trabalho pesado fisicamente. Durante a guerra, sofreu um acidente e quase morreu.  
Antes de decidir-se pelo sacerdócio, Karol chegou a trabalhar também em uma pedreira. Segundo relato do próprio Pontífice, esta experiência ajudou-o a conhecer de perto o cansaço físico, assim como a sensibilidade, sensatez e fervor religioso dos trabalhadores e dos pobres.
Fonte: Blog Canção Nova

17 de outubro de 2016

30º Domingo Comum – Ano C

“A humildade nos faz reconhecer nossos defeitos diante de Deus, deixando de lado o orgulho e a arrogância.”

– Missa com criança da semana: O judeu e o publicano
– Evangelho: Lc 18,9-14
Buscar a Deus com humildade e fé
A humildade nos faz reconhecer nossos defeitos diante de Deus, deixando de lado o orgulho e a arrogância. Procuremos nos aproximar do Senhor com o coração humilde e sincero, para experimentar seu perdão e sua misericórdia. Este dia das missões e da Infância Missionária nos lembra que todos temos a missão de anunciar o amor de Jesus onde quer que estivermos.
Acolhida – Boa noite queridas crianças. Boa noite a todos aqui presentes. Sejam todos muito bem vindos a esta celebração.
Gente… estou aqui numa dúvida danada, é que tenho que escolher um menino pra entregar essa medalha e não sei se ele é merecedor . Vejam se vocês podem me ajudar nosso.
É o seguinte. Esse ai é o Neizinho . Neizinho  é bom de bola demais da conta, não tem um drible que ele não saiba fazer , não tem um pênalti que ele bata que ele perca, acerta todos ,não tem um lado do campo onde ele não chegue primeiro , ele é o verdadeiro herói do jogo , inventou até aquele passe do pinguim foca .
Só que tem lá no campo , onde ele joga, um menino muito simples , filho da dona Maria, o Pedrinho , ele não é tão bom de bola quanto ao Neizinho   não , mas acontece que ele é disposto , tem preguiça não , quando é pra ajudar os outros ele é o primeiro a chegar , curar as feridas , colocar o gelol e tudo mais . Ele é o bom amigão.
Já o Neizinho  , bom de bola, craque da seleção, é muito prepotente, não gosta do Pedrinho porque ele é filho do ex-presidiário , e por ser filho de quem não presta, como diz Neizinho   , não deixa ele entrar no time pra jogar . Sabe que o Pedrinho é aclamado pela torcida, porque é humilde e bom menino, Todos gostam dele, mas Neizinho   gosta de humilha-lo , fazer pouco dele , chama-lo de filho de ladrãozinho , ladrãozinho é . Arrasa o Pedrinho.
E agora, eu ganhei essa medalha de honra ao mérito, com direito a um grande prêmio aqui pra eu escolher entre o Neizinho   e Pedrinho. Qual dos dois merece essa medalha? Por que ele é quem merece.
Isso crianças, Jesus hoje vem nos falar justamente sobre isso, Que os humildes serão exaltados e os que se exaltam se achando ótimos, esse serão humilhados. O que Deus espera de nós é que sejamos humildes, simples e obedientes aos seus ensinamentos. Assim seremos sempre coroados com a medalha do Amor divino. Vamos iniciar nossa celebração cantando .
Ato penitencial. Então aprendemos que devemos ser humildes diante de Deus e dos homens. Vocês nem imaginam o que eu ouvi outro dia… é mais ou menos assim … Dizem que entre o céu e a terra há uma camada de nuvens que nos separa de Deus… Essa camada serve pra não deixar o pecado entrar lá no céu, porque se o pecado entra no céu, acontece uma grande confusão…
Então Deus não permite que nada de ruim aconteça aos escolhidos que estão por lá . Mas acontece que pecamos muito, então nosso pecado fica agarrado nas nuvens e, quando ele agarra , também não deixa as nossas orações ,nossas boas ações , nada que fazemos de bom subir , dessa forma não pode alcançar a Deus , e se não alcançar a Deus , como poderemos então entrar no céu ?
E é, por isso , que as nuvens ficam pesadas demais , ficam escuras , essa história disse que era por causa dos pecados dos homem .. Então como é que faremos pra entrar no céu??
AH , aqui está a solução . Todo mundo peca, não é mesmo ? Mas quando somos humildes e reconhecemos nossos erros e queremos de Deus seu perdão, sabe o que acontece ? Deus faz chover sobre a terra e limpa a camada suja do pecado e, assim nossa oração que estava retida com o pecado se liberta e pode penetrar seu coração, atingindo o seu perdão. Vamos fazer isso crianças? Vamos pedir perdão a Deus através de nosso canto para que Ele nos perdoe?
Leitura – Agora bem, sentadinhos, vamos ouvir a nossa leitura de hoje. E ela nos diz que a humildade provoca a igualdade entre as pessoas e ajuda-nos a alcançar os favores de Deus.
Aclamação – Agora vamos ouvir o nosso evangelho. Nele Jesus compara as atitudes do fariseu e do publicano que vão ao templo para rezar. Aclamemos a Palavra que nos salva cantando todos em pé com muita alegria
Evangelho –
Preces –
1. Senhor, fazei que vossa Igreja assuma sua missão de ser sacramento da verdade e da misericórdia, levando os seres humanos à unidade, nós vos pedimos.
— Senhor, atendei nosso pedido!
2. Senhor, pelos nossos jovens, para que faça com que eles se tornem cada vez mais dóceis aos apelos do Evangelho, correspondendo a sua vocação de ajudar a humanidade a renovar sua fé na vida, nós vos pedimos.
3. Senhor, que nossas crianças reconheçam o senso de justiça através da suas palavras e exemplos e possam emprega-lo em suas vidas , se tornando homens e mulheres justos e caridosos , nas ações e nas orações , rezemos
4. Senhor, que nossos governantes promovam políticas justas, que combatam o crime, os vícios e a violência, resgatando a dignidade da juventude, nós vos pedimos
Ofertório – O profeta Isaías nos disse que Deus aceita a oração que brota da prática do bem e da justiça. Só a justiça é capaz de mover Deus para que incline seus ouvidos e escute a oração, transforme o coração e mude o pecado em compaixão e perdão. por isso crianças vamos nos dirigir hoje ao nosso deus , nesse nosso momento de ofertório em uma oração coletiva , porque como seus filhos que somos , queremos compartilhar com ele o que somos e nossa ações diante de nosso irmãos . Vamos todos então rezar?
Pai do céu …
Que a nossa oferta chegue ao seu coração de Pai
Que seja um presente de carinho, moldado nas nossas ações diárias.
Oferecemos nosso compromisso
De tornar o mundo melhor
De lutar por uma sociedade mais justa e humana
De nos esforçamos na prática da fé,
De buscarmos divulgar todos os dias, as suas santas palavras.
Pai, abençoa-nos em sua consagração,
onde transforma vinho em sangue.
Onde o pão se torna carne
Que através de nossa humildade e oração
Possamos ser cada vez filhos mais amados seus.
Amém.
Comunhão- Diante agora do senhor vamos nos colocar numa oração de fé , cantando , indo ao seu encontro , fazendo festa para o nosso deus que vem nos mostrar quão grande é seu amor por cada um de nós . Então vamos cantar ?
Ação de graças – Como estamos nos relacionando com Deus em nossas orações?Isso me lembrou uma historinha
Um homem que vivia sua vida na roça passava diante de uma Igreja e deixava sua enxada na porta, entrava e se colocava diante da imagem de Jesus na cruz, e olhava para ele e dizia: Jesus é o Zé e ia embora.
O padre daquela Igreja resolveu um dia perguntar aquele homem simples, analfabeto o que ele fazia diante da imagem todos os dias, sendo que ele não sabia rezar.
O homem respondeu ao padre: eu chego aqui olho para ele, ele olha pra mim eu digo Jesus é o Zé e vou embora.
Certo dia este simples homem adoece e fica internado por alguns dias.
As enfermeiras daquele hospital percebem que houve uma grande melhora em todos os pacientes.
E perguntam: porque vocês melhoram tão rápido assim.
Eles respondem que é por causa da visita que Zé recebe todos os dias.
As enfermeiras ficam admiradas pois nunca viram ninguém visitar o Zé.
Foram então ao quarto do Zé e perguntaram: quem te visita todos os dias sendo que nunca vi?.
E o Zé responde: sabe aquela cadeira que esta ali, pois é ele todo dia vem na mesma hora senta ali e fala Zé é Jesus e vai embora.
Moral da história: é que Deus ama os desapegados , os simples , os que oram com o coração , dando deles o seu melhor . Assim não precisamos ser doutores para podermos entrar em contato com Deus, todos somos filhos de Deus e sendo humildes diante dele e dos homens, somos o maior de todos diante de Deus .

Historinha para o teatro da semana:

Quem quiser ser o primeiro tem que ser ó último

Técnica: Dramatização
Personagens: Dona Baratinha – Dom Ratão – Ratinho – Galo Garboso – Coelho – Narrador
Narrador: Aconteceu um dia, na casa de uma antiga amiga de muitas crianças, a dona Baratinha, (Não a famosa, mas a prima dela). Ela era muito sozinha e vivia triste. Reclamava que reclamava…
Baratinha: – Ó Deus! Quando eu vou encontrar alguém que seja meu companheiro? Alguém que me faça companhia… Que passeie comigo… Oh… Como é triste ficar sozinha!
Narrador: – Mas também tinha uma coisa: Ela não queria um guloso, como aquele que se casou com sua prima… O Ratão, que até caiu no caldeirão de feijão… (Música)
Ela queria sim, um companheiro com o coração bom, que viesse para servir, que cuidasse das coisas do Pai do Céu… Que fosse bom, simples, humilde, sem ambição… E que pudessem juntos realizar a grande missão do Senhor.
E ela como era também muito cuidadosa e caprichosa, todos os dias limpava sua casinha e pedia ao Senhor que lhe concedesse o que pedia.
Um dia, porém, varrendo aqui e varrendo ali… Vejam só que ela achou… Oh, sim! Uma moeda! E que moeda!
E a baratinha pulou, gritou e rolou de alegria… Nossa que coincidência até parecia a história de sua priminha… E…
Baratinha: – Oh! Se minha prima arrumou o companheiro por causa da sua moedinha, então eu também posso arrumar! Que Deus me abençoe!
E ela se colocou na janela, pôs um lindo laço vermelho nas anteninhas e a todos cantava:
Baratinha: – Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
Narrador: – E logo foi passando por ali o senhor Galo Garboso, todo emplumado e vaidoso… E sabendo do grande tesouro da dona Baratinha foi logo se apresentando:
Galo: – Eu sou o galo Garboso… O mais charmoso… O mais amoroso… (O mais ambicioso) Eu sou seu par ideal, igual a mim não há outro…
Baratinha: – Oh, senhor galo Garboso… O que fará com meu tesouro se vier a casar comigo?
Galo: – Tesouro! Eu amo tesouro… E como sou muito ambicioso, vou gastá-lo todinho sem deixar nem um pouquinho…
Baratinha: – Ora, vá se embora seu Garboso orgulhoso.
E novamente dona Baratinha cantou da janela:
Baratinha: – Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
E olhe quem vem lá… Senhor coelho Dentinho.
Coelho: – Sou eu! Eu quero dona Baratinha! Sou muito trabalhador e pulador! Passo os dias em busca de um tesouro como o seu! Casa-se comigo e farei seu tesouro multiplicar… Triplicar… E no meu bolso… Estará sempre ali… Seremos milionários…
Baratinha:- Oh… Eu não quero isso para mim…Vá se embora! Vocês só pensam no tesouro do mundo…
E novamente, um pouco mais triste ela cantou na janela: Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
Demorou um pouquinho e passaram também outros pretendentes…
É crianças, os pretendentes de dona Baratinha só pensavam em dinheiro, comida, no que iam ganhar e não lhe ofereciam nada, somente o interesse em ficar com seu rico tesourinho.
E durante vários dias, a pobre baratinha cantava na janela na esperança de que alguém tivesse um coração semelhante ao seu, generoso, bondoso e servil.
Pobre dela, já desanimada enquanto os pretendentes brigavam por saber quem seria o escolhido, o primeiro no coração da barata, ou seja, quer dizer, na gastação do tesouro… Ela chorava… Porque achava que nesse mundo não havia um coração desapegado.
Mas, enquanto os outros brigavam, passou por ali, de um terreiro muito distante, um rato, não Dom Ratão, mas Dom Ratinho que só se parecia com o aspecto físico, mas nada tinha a ver com ele.
Quando ele viu aquela linda baratinha a chorar na janelinha, ficou admirado e ao mesmo tempo apaixonado. E dela se aproximou e lgo falou:
Ratinho: – Oh… Linda donzela! Por que choras tão triste assim? Haverá beleza tão rara que sofresse por mal assim?
Ratinho: – Quem é você? De onde veio? O quê quer?
Ratinho: – Oh, doce Barata… Tenho andado muito pelo mundo cumprindo a minha missão.
Baratinha: – Mas que missão é essa?
Ratinho: – Procuro mostrar a todos que não devemos nos apegar aos tesouros do mundo. Precisamos é nos apegarmos aos tesouros do coração. Um coração voltado ao amor, ao serviço, ao próximo por isso estou aqui.
Naquele momento, dona Baratinha sentiu as pernas tremeram, enxugou as lágrimas… Saiu de sua casa e se revelou ao do Ratinho.
Baratinha: – Oh, Dom Ratinho que bonitinho! Tenho procurado tanto por um amor do seu jeitinho. Tão bom, tão humilde… O senhor não quer casar comigo?
Ratinho: – Eu? Casar? Mas sou tão simples… Tão pobre… Não sou o ideal para seu coração dona Baratinha.
Enquanto isso, os outros pretendentes, pressentindo o perigo quiseram afastá-lo. E gritavam assim…
_Escolha a mim!
_Eu sou o melhor!
_Vou gastar seu tesouro, quer dizer, fazê-la feliz.
_Me dá sua pata, quer dizer seu tesouro, quer dizer sei lá, me dá alguma coisa.
Baratinha: – Não gente, meu coração já tem dono. Meu coraçãozinho é do…
(Todos gritam)
Baratinha: – Não… É do Ratinho!
(De novo! Dona Baratinha e seu Ratinho?)
Ratinho: – Oh… Preciosa Baratinha! Quem sou eu? Eu sou o último de todos eles, tenho pouco a lhe oferecer.
Baratinha: – Não, Dom Ratinho. O senhor se acha o último, mas é o primeiro é o meu escolhido.
(Oh!)
Então crianças, o casamento se realizou e foi aquela festança e por vias de dúvida, não houve nenhuma panela de feijão.
E assim, a gente aprende que para Deus o primeiro no seu coração e no céu é aquele que se fizer pequeno diante dos que se acham maiores. Nunca devemos nos exaltar.
O que devemos fazer é:
Servir sempre… Amar sempre… Ter um coração semelhante a Deus sempre
Compromisso da semana: Conversar com a(o) catequista sobre o que é a “Infância Missionária”. Se esta obra ainda não está presente na comunidade, não seria uma oportunidade de iniciá-la?

14 de outubro de 2016

Alguns desenhos para colorir










Fonte: http://www.diocesismalaga.es/

15 de Outubro – Santo do Dia – Santa Teresa de Ávila


Hoje dia de Santa Teresa de Ávila quero saudar todos os padres carmelitas, as irmãs do nosso Carmelo: irmãs carmelitas, com Santa Teresa de Ávila nós rezamos: Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, Deus não muda, a paciência tudo alcança; Quem a Deus tem nada lhe falta, só Deus basta! Santa Teresa de Ávila nos convida a uma profunda oração e essa oração tem um preço, o preço do perdão, o preço da humildade e o preço da fraternidade, se a gente não perdoar nossos irmãos, se a gente não tiver a humildade no coração, se a gente não buscar a fraternidade com os irmãos na vida comunitária a oração enfraquece. Santa Teresa nos diz que a oração é estar a sós com Aquele que nos ama, então é um convite a vida interior e quanto mais nós aprofundamos a vida de oração, tanto mais vamos ser forte na missão. Santa Teresa que dizia assim: “O maior mal do mundo é desconhecer a Palavra de Deus”.Com Santa Teresa nós aprendemos a nunca desanimar diante dos sofrimentos, ela passou por grandes dificuldades na oração que ela chama de “Noite Escura”. Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus no centro do Castelo Interior. Foi canonizada em 1622. E em 1970, o papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”. Com Santa Teresa de Ávila vamos crescer na amizade com Jesus, na busca de Deus, na fraternidade humana. Santa Teresa de Ávila dizia“Quem não deixa de caminhar, mesmo que tarde, afinal chega. Para mim, perder o caminho é abandonar a Oração.”Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!
Fonte: Pequeninos do Senhor

Jesus é o melhor amigo que a gente pode ter! Ele mesmo disse: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.” (Jo 15, 15-17)

E o nosso Papa emérito Bento XVI disse: “O centro de uma vida feliz, de uma vida verdadeira, é a amizade com Jesus, o Senhor.”

Santa Teresa D’ávila escreveu: “A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra.”

Teresa curtia muito seus amigos…

Ela se dava bem com todo mundo, era do tipo “popular”. Quando adolescente era o centro da atenção dos primos e até no convento ia tanta gente bater papo com ela, que Jesus teve que lhe chamar a atenção que já estava meio demais (eheheh). Teresa disse uma vez:

A amizade é a mais verdadeira realização da pessoa. Quem ama, faz sempre comunidade, não fica nunca sozinho.”

Era amiga de Deus…

Ela escreveu: “Ó meu Senhor, como sois o amigo verdadeiro… Que bom amigo sois, Senhor meu!”

Teresa era muito livre quando falava com Jesus, um dia disse a Ele: “Senhor, se estou cumprindo Tuas Ordens, por que tenho tantas dificuldades no caminho? Jesus respondeu: “Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos?” 
E ela respondeu sem pensar: “Ah, Senhor, então é por isto que tens tão poucos amigos!” Ainda bem que Jesus não se ofendia com Teresa, é que Ele conhecia o coração de sua amiga.

Fonte: Blog Cantinho da Criança e Amigos do Céu

Missa e Celebração da Palavra com crianças


A importância da celebração eucarística
A celebração Eucarística é, por excelência, a mais completa forma de celebrar a fé e a vida. Se toda a liturgia é ponto de chegada e ponto de partida da vida da Igreja (cf. SC 10), muito mais se pode dizer da Missa. A presença do Ressuscitado é sinal de esperança e coragem, para que vençamos nossa história cotidiana de paixão e vejamos florescer, em nosso meio, os sinais da vida em plenitude. Para a Catequese, a celebração Eucarística tem um sentido muito forte. Na verdade, a catequese inicial tem na Eucaristia uma das suas maiores referências. Ainda que a Eucaristia não seja ponto final da caminhada catequética, mas passagem sempre constante e renovadora, ela ocupa grande parte da atenção e esforços do processo catequético.
Tem sentido “Missa com Crianças”?
Há um antigo documento da CNBB, “Diretório para missas com grupos populares”, número 11, que traz interessantes considerações sobre a Missa com crianças. Lá se lê: “Portanto, os catequistas devem se empenhar nessa tarefa, a fim de que as crianças, conscientes de um certo sentido de Deus e das coisas divi­nas, experimentem, segundo a idade e o progresso pessoal, os valores inse­ridos na celebração eucarística, tais como: ação comunitária, acolhimento, capacidade de ouvir, bem como a de pedir perdão, ação de graças, percepção das ações simbólicas, da convivência fraterna e da celebra­ção festiva.”
A comunhão eucarística ocupa posição relevante dentro da celebração da Missa. É uma das maneiras privilegiadas da presença do próprio Senhor na vida de seu povo (cf. SC 07), venerada e amada pela Igreja desde seu início. É a ceia do Senhor, memória daquela noite santa em que o próprio Jesus deixou o seu Corpo e seu Sangue como alimento, sob as espécies do pão e do vinho.
O mesmo Deus, que se dá em alimento no mistério do Pão e do Vinho consagrados, também se oferece em alimento na sua Palavra, que antecede e prepara a comunhão eucarística, na unidade das duas “mesas”. A constituição conciliar sobre a Palavra de Deus, Dei Verbum, já proclamava: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na Sagrada Liturgia, sem cessar toma da mesa, tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo do Cristo, o pão da vida, e o distribui aos fiéis” (21).
Sendo assim, a Missa com Crianças tem mais sentido e é realmente uma iniciação à Eucaristia se conta com boa participação daquelas crianças que já fizeram a sua Primeira Eucaristia, e também com a presença de adultos que comungam. O exemplo de amor e devoção à Eucaristia é assimilado na co-participação das crianças na mesma assembléia litúrgica, ainda que não participem do Pão e do Vinho consagrados. Todos, no entanto, são alimentados pela Palavra, assim como tantos que estão excluídos do Sacramento da Eucaristia são exortados à escuta da Palavra na celebração da Missa (cf. Encíclica Familiaris Consortio, 84).
Isso não dispensa, pelo contrário, incentiva outras modalidades de celebração, com alguns elementos comuns à própria Missa. Sobretudo a escuta da Palavra deverá marcar esses encontros celebrativos, além de símbolos que ajudem na oração e conduzam à participação mais plena e consciente da Missa (cf. SC 11) e à vivência do ano litúrgico (cf. SC 102).
O que levar em conta na preparação Missa e celebração da Palavra com crianças?
Não basta que haja um grupo de crianças e um padre, dispostos a celebrar. Há toda uma estrutura especial que precisa ser pensada, organizada e executada, que exige dos catequistas e equipes de liturgia um jeito apropriado de se organizar. Não é demais lembrar que a Missa é com crianças e não para elas, o que exige que tudo facilite a sua participação. Elas constituem a assembléia orante prioritária, e são, juntamente com os adultos, os celebrantes e sujeitos da celebração.
a) A linguagem apropriada
Essa deverá levar em conta as crianças, ainda que adultos também participem da Missa. No entanto, deve-se tomar o cuidado para que essa linguagem não seja infantilizada, isto é, reduzida a conceitos e imagens por demais enfadonhos, superficiais, esvaziando, assim, os conteúdos teológicos e espirituais da Liturgia. Há textos e orações próprias para crianças, bem como lindas orações eucarísticas.
b) O carisma do animador e do presidente da celebração
Quem faz a animação, cuide para não se transformar num mero “narrador” de acontecimentos, como quem transmite um jogo de futebol. Evite os comentários desnecessários e explicações, o que torna a celebração muito discursiva e pouco orante. Atenha-se a convidar para a oração, fazendo pequenas monições e chamando a atenção da assembléia para alguns aspectos relevantes da celebração. Pela postura orante, o(a) animador(a) é sempre um referencial seguro para toda a assembléia celebrante. Para tanto, precisa ter uma boa formação litúrgica.
Quanto ao padre presidente, esse deve se esforçar para aproximar-se das crianças na linguagem e no afeto. Conseguirá naturalmente isso se for amigo delas! É importante que ele não esqueça que seu ministério litúrgico é central na celebração e dele depende muito o bom andamento da mesma.
c) Os variados ministérios litúrgicos
A proclamação da Palavra pode ser feita por crianças, desde que essas saibam fazê-lo bem, sem prejuízo para a assembléia que deseja ouvir e entender a Palavra de Deus. É importante que haja, na comunidade, um grupo de crianças capacitadas para esse serviço litúrgico. Aprendam elas as questões básicas de postura, uso do microfone, comunicação com a assembléia e, sobretudo, a valorização e o amor à Palavra que proclamam!
Outro ministério de fundamental importância é o dos responsáveis pela animação musical. Há uma variedade de canções, compostas e gravadas especificamente para Missas com Crianças. Elas respeitam a linguagem das crianças e suas melodias são bem simples e, principalmente, belas! Seria de muito valor que se organizassem grupos de crianças para cantar e tocar instrumentos nas suas celebrações. Com a assessoria de adultos capacitados, que as próprias crianças escolham as músicas apropriadas para a Missa e facilitem a participação, sempre alegre, das outras crianças e também dos adultos presentes na celebração.
Outros serviços litúrgicos podem ser confiados às crianças, como a distribuição de folhetos de canto, o manuseio de fantoches, a participação nas procissões de entrada, da Palavra e da apresentação dos dons, o cuidado das crianças menores, etc.
Pe. Vanildo Paiva
Especialista em Catequese e Liturgia
Fonte: http://www.missacomcriancas.com.br/site/missa-e-celebracao-da-palavra-com-criancas/