8 de agosto de 2016

Dia dos pais

“Jesus ama cada pai com especial atenção, é, por isso, que hoje é festa.”

– Missa com criança da semana: Dia dos pais
– Evangelho: Lc 12,49-53
Acolhida – Boa noite queridas crianças. Boa noite a todos, principalmente a todos os pais aqui presentes. Que hoje, Jesus, possa abençoar cada um de vocês de forma especial.
Hoje é um dia muito especial para todos nós, pois estamos comemorando o dia de quem????
Ah, sim, dia dos pais!!!
Vocês sabiam que existe uma receita de fazer pai, inspirado em animais? É, vamos ver se vocês descobrem por que é que eles são comparados a estes animais?
Pois, crianças, vejam só o primeiro bicho? Ah é uma coruja? Que característica devemos comparar entre o pai e a coruja? Muito bem, a sabedoria, todo pai é sábio, como o símbolo da coruja, não é?
Olhem só que animal mais belo!? Que bicho é esse? Uma Águia. Que qualidade maior tem a águia que tem nossos pais também? Ah, sim, os olhos, pai tem que ter olhos de águia pra ver longe os caminhos dos filhos, pra ver longe o perigo que ronda a casa, a família, pai tem que ser atento astuto como uma águia.
E esse bicho? Bom, esse bicho é o falcão, pai tem que ser falcão, com longas asas pra carregar sobre elas toda a família, independente de quantos filhos, o importante é que nas suas longas asas tenha lugar pra todos.
Pai também tem que ter a garra de um leão, nas suas decisões, deve ser destemido, forte e tem que ter autoridade igual ao seu peso diante dos filhos.
Pai também tem que ser como girafa, com esse pescoço enorme que é pra ver antes, todos os perigos e cuidar da sua família.
Pai tem que ser como elefante, forte, imponente, bravo que é pra brigar pela família, lutar, protegê-la, guardá-la de todos os inimigos,
Pai tem que ter características de um cachorro, leal, amigo, companheiro.
E pai, acima de tudo, deve ser um grande urso, que num abraço amigo, envolve-nos no mundo nos protegendo de todos e tudo, que nos fala de carinho e nos encosta junto ao seu coração pra sentirmos o quanto Ele nos ama. Pois, o  pai  da gente sempre foi e sempre será o melhor do mundo .
E Jesus ama cada um deles com especial atenção, é, por isso, que hoje é festa. Vamos todos ficar em pé e cantar bem bonita pra nossa missa começar.
Ato penitencial
Hoje eu quero lembrar aos pais o tamanho da missão de cada um.. Vocês são os substitutos do Pai maior, ele escolheu você, pai, também como o mesmo nome para que pudesse exercer o papel de pai de verdade, de pai de amor, de perdão, de ensinar o certo e evitar o errado. Mas parece que nem todos os pais entendem bem essa sua missão
Vejam só o Senhor Joaquim… Ele é pai de dois filhos. Sua esposa é a Maria… Seu Joaquim é muito trabalhador, trabalha tanto que se esquece do seu trabalho maior, de sua maior missão que é de ser pai. Quando chega a casa está sempre muito estressado, não gosta de dar e nem receber carinho de seus filhos, quando ele entra todo mundo cala, senão o coro come… Tem dia que ele chega mais tarde porque passou no bar pra tomar a sua famosa cervejinha. Ah, pra isso ele tem tempo e, aí da mulher, se abrir o bico e dizer alguma coisa… Vem sempre brigas, as confusões, as discórdias que tanto atrapalham a vida do casal.
Tem, também, o Senhor Zé parece que padece do mesmo mal (será uma virose masculina) Tem tempo pra tudo: futebol com os amigos, pescaria todo final de semana, comprar carro novo pra ele andar, diversão com os colegas, nunca com a família, nunca comprometido com seu papel de pai… Nunca reza, nunca vem à missa.. Sempre cansado para os filhos, nunca ensina um dever de casa, nunca participa de uma reunião na escola, sempre atarefado e sem tempo nenhum para ajudar a mulher em casa. E como é que fica a família? E a sua missão?
Dizem tanto do divórcio, que o amor virou consórcio.. Mercadoria de alguém.. Será que é nisso que está transformando-se a missão do pai?
Como será que você se avalia diante de Deus? Tem sido bom pai? Tem cumprido com sua missão?
E nós, filhos? Quantos erros também com nossos pais, tantas cobranças, julgamentos, desentendimentos.. Transferência pra nosso Deus de todo que não dá certo!
E nós, mulheres? Erramos muito em nossos julgamentos precipitados, em nossas ofensas doidas, em nossas cobranças diárias…
É preciso refletir sobre o papel de todas as pessoas da família, pedir a Nosso Deus perdão pelos nossos atos errados e nos consertar.. Andar pelos caminhos Jesus sendo ele a proteção especial para nossos pais. Por isso, vamos pedir perdão ao senhor cantando.
Leitura – Sabem àquela hora em que nosso pai senta perto da gente e começa ler uma história bonita!? Dá uma vontade de nunca mais sair dali de perto, não é mesmo?
Deus pai quer fazer conosco a mesma coisa, quer nos acolher, quer nos fazer sentir seus filhos bem amados. E é, por isso, que Ele gosta de nos contar histórias bonitas.. É só pra gente se sentir assim.
Então, como se estivéssemos sentados no colo de Deus, vamos todos ouvir a bonita história que hoje ele tem a nos contar.
Aclamação – Hoje, Jesus completa o ensinamento sobre o proceder diante dos bens deste mundo e fala sobre o verdadeiro tesouro que o ladrão não rouba e nem a traça corrói. O ensinamento de Jesus nos convida a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, que constitui a verdadeira riqueza de quem acredita.
O desprendimento dos bens ajuda a concentrar as energias no projeto de Deus, a valorizar aquilo que dá sentido à existência humana. É preciso permanecer vigilante para acolher o Senhor, que sempre está chegando. De pé com alegria cantemos pra aclamá-lo
Preces
1. PARA QUE a Igreja, preparada em Deus, tenha uma fé dinâmica que impulsione o homem para dirigir sua história e romper com as estruturas pessoais e sociais que oprimem e matam, roguemos ao Senhor.
— Ó Deus, educai-nos com vossa sabedoria!
2. PARA QUE as crianças amem seus pais, tenham respeito pelas suas famílias e cresçam buscando sempre colocar Deus como centro de suas vidas, roguemos ao senhor.
3. PARA QUE as autoridades estabelecidas sejam responsáveis e criem condições para que se exerça a justiça, e assim os mais desfavorecidos sejam mais contemplados, roguemos ao Senhor.
4. PARA QUE os pais sejam preparados e capacitados para educar os filhos, e dispostos a romper com as cadeias da falsa segurança, para se tornar agentes na edificação de uma nova sociedade, roguemos ao Senhor.
5. PARA QUE a família exerça com responsabilidade a autoridade que lhe é própria e seja sempre uma fonte inesgotável de amor e promotora de uma vida mais humana e responsável, roguemos ao Senhor.

Ofertório 
– (Fazer um acróstico com a seguinte frase: “Pai, eu te amo”. Cada criança ofertará uma letra e ao final pedir que elas leiam a frase com alegria para seus pais).
Faremos hoje uma oferta muito, mas muito especial mesmo ao nosso Deus. Essa oferta é quase uma declaração de amor àquele que recebemos de presente de nosso Deus e que nos acompanha desde o primeiro instante de nossas vidas.
Queremos oferecer nossos pais, nesse de proteção com que eles nos envolvem. Nesse cuidado generoso com que ele nos faz sentir seguros quando o tocamos ou até mesmo quando sentimos o seu cheirinho bem pertinho de nós.
Oferecermos o A, no amor supremo com que o pai nos cria, tão parecido com o seu amor, Senhor, amor verdadeiro, sincero, amigo, sólido e forte.
Oferecer o I da igualdade com que ele nos vê, por mais que nossas famílias sejam numerosas, o amor do pai é igualitário, ama a todos sem distinção, semelhante a vós.
Oferecer as vírgulas da vida, pois são muitas, às vezes, em que o pai nos pede um tempo para ouvi-lo, para sentir o quanto ele nos ama e nos quer mostrar o caminho certo.
Oferecer o E, pela educação com que nossos pais no conduz, pelos apelos para que aprendamos o que é certo e o que é errado.
Oferecer o U, da unidade de nossas famílias, pela união no nosso dia a dia, pelo laço que nos prende ao seu grande amor.
Oferecer o T, do trabalho que dignifica todo homem, do trabalho de nossos pais, e que ele nunca falte para em nenhuma família.
Também o E, de Entender nossa missão… que nosso pais continuem firmes a nos guiar em nossa fé, nos fazendo fortes e livres do medo, porque quem segue a Cristo deverá ser valente, como eles o são.
Colocamos também o A, na amizade que devemos fazer crescer em nossa família. No afeto entre nossos pais, no sincero sentimento que deve permear tudo que nos cerca em família. Que através dessa letra continuemos amando àqueles que estão tão próximos a nós e ao Senhor pelo grande presente que nos deu que é a nossa família.
Colocamos o M, não esquecendo de quantas mães também exercem o papel de grandes pais…
Colocando junto ao pão e ao vinho, o O, de obrigado, Senhor, pelos nossos pais…
Obrigado, Senhor, pelo seu imenso amor de Pai.
Obrigado, Senhor, por nos ter escolhido como seus filhos muito amados e ainda repetido a dose de amor, quando nomeou os pais para que pudessem completar sua missão de amor aqui na terra. Vamos todos repetir essa frase que hoje formamos como uma declaração de amor aos nossos pais e ao nosso Deus?
Agora vamos cantar.
Comunhão – Um tesouro que traça nenhuma possa roer… Deus nos garante a alegria do reino eterno, quando nos chama a construir aqui um tesouro para o céu.. E é, nesse sentido, que caminhamos e nossos pais guiam nossos passos, para que um dia possamos todos nos encontrar na alegria eterna. Por isso precisamos da comunhão diária, família e Deus. Vamos ao seu encontro com alegria cantando
Ação de graças – Se temos algo a agradecer é pela vida de nossos pais. Hoje, estamos vivendo um novo tempo, mas precisamos entender que o papel da família deve prevalecer acima de todas as coisas fúteis que o mundo nos apregoa. A família, mesmo com tamanha modernidade, com papéis não tão bem definidos como antes, não pode apagar a lembrança do pai, temos sim que valorizar essa figura que nem sempre pode ser lembrada, porque muitos preferem esquecer.. Deus nos chama a ser vigilantes como filhos que somos, como pais que somos, como família que somos, porque aqui construímos parte do que viveremos no céu um dia , e seria muito bom que esse nosso tesouro fosse fruto do amor que cultivamos juntos, uns dos outros, na família .
(slides e a mensagem do final enquanto se canta ao fundo)
Pais órfãos…
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores
Tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não
percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante,
esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.Ali estamos,com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e
erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é à hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais
depois que somos avós… ”
Affonso Romano de Sant’Anna

Historinha para o teatro da semana:

O papel vigilante de um pai

Técnica: Dramatização
A nossa historinha de hoje se passa num grande formigueiro, onde o papai Formigão sempre atento andava a frente de suas formiguinhas muito amadas. E elas por sua vez viviam cantando, enquanto executavam seus trabalhos diários! (música “Um elefante incomoda muita gente”)
“Nós somos as formiguinhas”.
Trabalhamos sem cessar
Se a gente não trabalha
“Quem vai nos alimentar”
As formiguinhas, junto com o papai Formigão eram incansáveis no seu trabalho. Saíam bem cedinho, passavam o dia a juntar suas folhinhas, que eram os seus tesouros e voltavam à tardinha, cansadas, mas satisfeitas com o resultado farto de um grande dia de trabalho. Papai formigão sempre incentivava e elogiava o trabalho das suas filhinhas. Ele cuidava delas e as amava muito e muito
Aconteceu que o papai formigão andava muito preocupado, pois ouviu falar que, ali perto, em um formigueiro, a coisa estava feia! Pois, poucos dias atrás, no formigueiro das formiguinhas Lavapés, acontecera um assalto e todo o trabalho daquelas formigas, de anos de serviço, havia sido roubado. E o pior é que foi o fim do formigueiro. Papai Formigão, como era muito atento e precisava cuidar bem dos alimentos que eles buscavam para abastecê-los no inverno, convocou uma assembléia familiar.
Ele disse às formiguinhas que como a Mamãe Formiga estava viajando que ele iria escolher uma delas pra cuidar do formigueiro.  Foi difícil escolher porque todas queriam ficar com o papai, quando ele fosse buscar alimentos. Pois, vocês acreditam que quem se ofereceu foi a mais… A mais. Ah, foi a Formiguiça!
Pois bem, ela agora era a mais nova vigilante do formigueiro.
Papai Formigão sempre confiava nas filhinhas, ele amava cada uma delas, por isso, fez a ela mil recomendações para que fosse vigilante e se cuidasse sempre. As irmãs achavam Formiguiça assim, meio dispersa… Meio estranha… Um pouco lerda… Com muita preguiça, contudo também ensinaram e encorajaram sua irmã a ser uma boa vigilante.
Ela ouviu e entendeu tudo direitinho: e se pôs a vigiar. As outras formigas, juntamente com o Papai formigão, confiantes, lá se foram a trabalhar!
E saíram cantando.
(música tema “sete anões”)
“Eu vou, eu vou buscar folhinha eu vou”. Parara tibum (3 vezes) Como meu papai eu vou
Tudo estava calmo e tranqüilo. A formiguinha vigilante parecia séria em sua missão de vigiar. Ela se equipou todinha e estava segura. (pau enorme na mão)
(O narrador intervém na historinha e conversa com a formiguinha)

Narrador _
 E aí, Formiguiça? Tudo em cima? Estou gostando de ver!(vira para o povo e diz) É gente, ela parece confiante mesmo, não é?Tá lembrada das recomendações de seu pai? Pois ele confia muito em você, hein.
E horas foram passando… Passando… e a formiguinha vigilante já não parecia assim, tão atenta !Ih… Parece que ela vai …não… Não acredito… ela vai dormir ?Oh! Não! Formiguiça acorde! Você precisa ser vigilante, atenta à sua missão! Mas vejam só, que safadinha! Caiu no sono, a danadinha! Não é à toa que tem esse nome.
(O ladrão lobo em cena e solta uma gargalhada)
Narrador: Ei? Mas o que foi isso? Que risada horrorosa é essa? Será que é quem eu estou pensando?
Oh! É ele: o monstro ladrão! E ele veio para roubar os alimentos das formiguinhas. Acorde! O monstro verde está chegando!
Ele vai… ele vai…roubar os alimentos das formiguinhas . O que será delas no inverno?
(O monstro rouba as folhinhas e sai correndo).
A formiguinha continua dormindo.
Volte aqui, seu safado, horroroso, ladrão! Devolva já para as formiguinhas o que você furtou…
E você aí, sua dorminhoca, preguiçosa, não vai reagir não? Acorda aí “molóide”! Vamos ver quando seu pai chegar, tomara que ele lhe dê um sova.
Ah! Meu Deus! Lá vem vindo o papai Formigão e suas irmãs. Coitados, depois de um dia duro de trabalho, vai ser um golpe! Ai, a vigilante está perdida!
Quando as irmãs viram que sua irmã estava dormindo e que parte da comida havia sido roubada, foram correndo contar pro papai Formigão.
Papai formigão acordou a formiguiça e mostrou para a filha o seu erro. Engraçado, crianças, ele não bateu na formiguiça, como as irmãs estão querendo dar nela uma surra, Papai Formigão, colocou formiguiça no colo e explicou pra ela o quanto aquele alimento era importante pra eles e, que, se eles não tivessem alimentos para o inverno, que logo chegaria, eles estariam perdidos.
Ela ficou arrependida, pediu perdão ao pai, que a perdoou e abençoou dizendo dar uma nova chance.
Chamou suas filhas, sentou-se à mesa e partilharam o pão de cada dia.
Depois papai levou suas filhas pra dormir, contou a elas a história de como Deus é bom, beijou-as e disse que logo cedo eles sairiam à procura de novos alimentos.
Logo pela manhã, papai Formigão acordou as filhas e disse a elas que daria um voto de confiança para a formiguiça e que elas fizessem o mesmo.
As irmãs aceitaram, beijaram a formiguiça e papai Formigão disse a ela, bem baixinho como se falasse ao coração:
(use de outra voz) __Filhinha, eu confio em você, você é muito importante pra mim. Sempre que de mim precisar estarei pertinho de você. Faça o seguinte, quando as coisas ficarem feias demais e você não der conta, grite por mim, que virei logo pra te defender, pra te cuidar, para olhar você.
Que bonito, isso, hein, formiguinha!!! Esse é o pai que todo mundo quer!!!
Mas vamos lá garota. Garanto que agora ela aprendeu a lição e vai vigiar. Estará mais atenta desta vez.
Podem deixar que eu ajudo a olhar, tá?
(O narrador novamente se dirige à formiguinha)
E, aí, vigilante, parece que agora você terá uma nova chance. Vê se não põe tudo a perder, viu?
Estou sentindo que desta vez, ela está mais séria, responsável, mais concentrada. É preciso vigiar, papai formigão confia em você, ele te educou pra ser corajosa, firme e decidida, ele ama você e sabe que você é capaz. Fique atenta porque nunca se sabe quando o ladrão monstro  irá voltar !
(a formiguinha vigilante dá sinais de que vai adormecer)
Ah! Não é possível. Fique atenta, formiguinha!Papai formigão e suas irmãs confiaram em você! Que decepção! Elas confiaram os tesouros a você! E você assim, desse jeito. Deixa essa pinça pra lá e vá vigiar o tesouro sua mequetrefe!
(O monstro volta à cena.).
Mas não pode ser! Vejam lá quem vem vindo outra vez! O oportunista E vem todo alegre! Porque ele gosta de ver as pessoas numa fria, se dando mal, fazendo coisas erradas. E é aí, que ele aproveita…
Não vem não, seu ladrão de tesouros! Tesouro aqui a gente só tem no céu.
Coitadinha da Formiguiça, ela está distraída, não está vendo o danado do monstro que pode até matá-la, gente, ajuda. Chama ela?
Mas vejam!? É isso aí, vigilante! Eu sabia que você não decepcionaria as crianças. Lute para vencer o monstro que não quer ver ninguém feliz e salvo. Pense no seu pai e no que ele te ensinou. Opa, o monstro é fortão! Pobre vigilante, não desista! Lute para salvar o que vocês conquistaram!
Nesse momento o monstro enforca a formiga e ela grita bem alto)

Formiguinha –
 papai, papai, venha-me salvarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr;
(Pai entra gritando…. Irrrra vamos lá, meninas vamos salvar sua irmã)
Mas o que é isso gente, que barulhão é esse: vejam só, quem vem lá com toda força desse mundo se não é o papai vigilante pelas filhas. Isso, senhor formigão, dá uma lição nesse ladrão. Isso formiguinhas, família unida nunca será vencida.
(As irmãs do Formiguiça se abraçam com o papai formigão.).
Parabéns, família!  Vocês venceram o mal. Parabéns, senhor Formigão, o senhor é um bom pai, soube amar, soube confiar, soube perdoar. Soube que era importante cuidar e proteger sua família e, sobretudo soube amá-la acima de tudo. Que todo pai possa ser assim, amável, fiel e cuidadoso para com os seus.
Compromisso da semana: Nesta semana vamos procurar um momento para ficar junto de nossa família, deixando de lado o celular, video game, para conversar e sorrir junto com nossa família.
Fonte:http://www.missacomcriancas.com.br/site/dia-dos-pais-2/

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