31 de janeiro de 2017

10 lições de Dom Bosco para a juventude



Dom Bosco
Que alegria para a juventude! Hoje a Igreja celebra o Pai dos Jovens, Dom Bosco. E nessa data especial, a melhor forma que encontramos de homenageá-lo é relembrar seus ensinamentos pra depois colocá-los em prática, claro! Vamos então às lições que Dom Bosco nos ensinou!
1- “É importante que procuremos conhecer nossos tempos e que nos adaptemos a eles”
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2- “Deus nos colocou no mundo para os outros”
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3- “Quem confia em Maria jamais será iludido”
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4- “Vivam o máximo a alegria, contanto que não façam pecado”
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5- “Quem quer ser amado, ama. E quem é amado tudo alcança, sobretudo os jovens”
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6- “A música dos jovens não se ouve com os ouvidos, mas com o coração”. E ainda acrescentou: “um oratório sem música é um corpo sem alma”!
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7- “Alegria, oração e Santa Comunhão são nosso amparo”
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8- “Não basta querer bem, é preciso que os jovens percebam que são amados"
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9- “Por vocês darei toda minha energia até o último respiro”
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10- “Aguardo-vos todos no paraíso”
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Viu quantos ensinamentos? E é bacana também saber que, mesmo depois de mais de 200 anos de sua morte, essas lições ainda guiam a vida de muitos jovens.

Fonte: A12
Como despertar os pequenos para Deus?


Esta frase acima pode ser uma pergunta, mas antes é um pedido de Deus para os pais. Encontramos no livro de Deuteronômio, 6, 6-7, a seguinte recomendação: “Estas palavras, que hoje te ordeno, estejam em teu coração. Tu as ensinarás a teus filhos e delas falarás, sentado em casa, andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te”.
Em algumas Comunidades, encontramos diversas atividades voltadas para as crianças, sem contar com a Pastoral da Catequese, que tão bem realiza sua missão, apesar de que, muitas vezes, precisa trabalhar com poucos recursos, mas faz o melhor que consegue, atingindo os objetivos propostos para estas faixas etárias.
Porém, de forma geral, temos poucas celebrações, grupos, atividades, materiais, programas relacionados à educação da fé para as crianças, sobretudo aquelas fora da faixa etária da catequese. Percebe-se que, para as crianças bem pequenas, há falta de orientação às famílias e não há atividades para despertá-las para Deus.
Muitos pais e avós desejariam mais orientações e materiais para educarem na fé seus filhos, em cada idade. Até mesmo para os adolescentes e jovens encontramos poucas propostas de desenvolvimento da espiritualidade.
A idade dos pequenos é particularmente rica em abertura e interesse para novas descobertas. Basta observar que se percebem nas crianças curiosidades em relação a tudo que se refere ao transcendente, relacionando-se bem com Deus e compreendendo a presença e a bondade na vida delas. Um exemplo está na relação das crianças com a natureza, da qual surge a compreensão da bondade e a perfeição do Deus-Criador.
Uma família que tem fé deve agir com naturalidade ao se deparar com curiosidades e perguntas das crianças, demonstrando respeito e interesse por todas as coisas que falem de Deus. O respeito e a oração são apreendidos, pelos pequenos, ao observarem seus pais e familiares vivenciando momentos de fé.
Deve-se falar de Deus, enfatizando que Ele é Aquele que ama, protege e sempre é bondoso. É importante evitar conceito de um Deus que sempre castiga, pune e não aceita as coisas normais da vida, pois esta percepção é uma distorção, que até foi utilizada, em tempos passados, para manipular as crianças, pelo medo, a realizarem a vontade dos adultos.
Apresentar Jesus como amigo mais próximo das crianças é uma maneira simples e bem próxima ao universo infantil, assim como a natureza, os animais, a família. A família que reza junto, em voz alta, que conversa sobre a fé, sonha junto com um mundo sempre mais justo e bom, desperta, no cotidiano, seus filhos e filhas para as coisas de Deus.
O exemplo dos pais é a forte ferramenta neste processo de educação da fé, assim como o exemplo de Jesus é o caminho certo a ser ensinado e seguido. O poder do testemunho é marcante e o tempo não apagará.
Finalizo, contando uma estória que li em algum lugar, do qual não me lembro o nome, e que relatava uma conversa entre um adulto e uma criança.
O adulto perguntou:
– Quem é Deus para você?
A criança respondeu que era seu grande amigo.
O adulto continuou perguntando: – Você acha que Deus é poderoso?
Sem duvidar e rapidamente, a criança balançou a cabeça afirmativamente.
Não satisfeito, o adulto perguntou por que ela achava que Deus era poderoso.
A criança pensou e respondeu:
– “Deus é poderoso porque minha mãe sempre pede para Ele as coisas mais difíceis, e Ele sempre consegue fazer”.
Com simplicidade, Deus dá, pelo testemunho dos adultos, toda a sabedoria aos pequenos. Sejamos nós, adultos, bons cristãos e testemunhas fiéis de nossa fé, para assim contribuirmos para a educação da fé das crianças em nosso redor.
Raquel Godoy  
psicóloga, educadora e coordenadora do Projeto Devotos Mirins

Fonte: Devotos Mirins
Como falar de morte com as crianças?

Raquel de Godoy Retz


A simples pergunta já nos deixa preocupados, pela dificuldade que sentimos de abordar tal assunto com as crianças.
Nos desenhos animados, mesmo quando as personagens são eletrocutadas, amassadas, trituradas, elas reaparecem vivas, isto é, a morte pode ser revertida.
Mas na vida real não é assim. A criança tem que aprender que a morte é para sempre. A experiência de perder o pai, a mãe, os avós, irmãos ou irmãs, amigos, é muito triste e, a princípio, incompreensível.
O fato de nunca mais ver a pessoa, estar com ela, conversar, é uma experiência dolorosa e fora da compreensão das crianças. Muitos adultos pensam que é melhor nunca encarar o assunto com a criança, a fim de não preocupá-la. Esconde-se a situação, mente-se; inventando-se histórias de viagens, da vovó estar dormindo ou ir “para o céu”, criam mais confusão, porque a criança pode desenvolver medo de viajar ou dormir e nunca mais acordar, inclusive ela própria. Como a criança leva tudo “ao pé da letra”, pode esperar que a “vovó” acorde ou volte da longa viagem.
Todos os especialistas, no assunto, afirmaram que, independentemente, da idade e da situação – se morreu um bicho de estimação, um parente ou amigo – não se deve esconder o fato das crianças.
É difícil afirmar com qual idade a criança tem compreensão sobre a morte, pois o desenvolvimento emocional é pessoal e depende das experiências de vida de cada um e da família.
Mas, se sabe que já aos dois anos, as crianças percebem com clareza mudanças no clima da casa, como tristeza dos pais, preocupações ou se algo da rotina foi alterado. Mentir ou omitir pode levar à perda de confiança nos adultos, inclusive nos pais, se algo é percebido ou ouvido posteriormente.
As crianças já ouviram falar em morte. Ela aparece nos livros infantis, nos filmes.
Até por volta dos 6 anos, a criança não compreende plenamente que a morte é irreversível. Como não distingue a fantasia da realidade, acredita que, como nos desenhos animados, a personagem se levanta depois de sofrer algo fatal. Ela até pode “brincar de morto”, porque a morte parece uma simples e provisória brincadeira.
Após os sete anos, a morte é sempre percebida como algo de muito ruim. A esta altura, os adultos devem explicar que a morte faz parte do ciclo natural da vida. Mas é só a partir dos 12 anos que o processo de morte pode ser assimilado pela criança.
Quando a criança convive com idosos, pode-se explicar o processo de envelhecimento, preparando para a compreensão do tema.
Perguntas das crianças são sempre positivas e nas conversas deve-se deixar que expressem o que sentem
Participar de funerais, ver a pessoa no caixão deve ser uma decisão da criança e precisa ser respeitada. Explica-se primeiro o que a criança irá encontrar, como parentes tristes e chorando, flores e despedidas, mas a decisão final a criança deve tomar.
No correr dos dias de luto, observe o comportamento de seu filho ou filha, leve-o a brincar ao ar livre (se for muito ativo), fique mais tempo com ele ou ela, mantendo a rotina da casa.
Pode-se construir, juntos, nesse tempo uma “Caixa de memórias” ou um “Álbum de Memórias”, guardando fotos e lembranças da pessoa falecida.
É difícil conversar com as crianças sobre a morte, porque também não sabemos bem o que ela é.
O que acontece com as pessoas que morrem, para onde vão, desconhecemos. Se temos nossas crenças, se acreditamos na vida depois da morte, é mais fácil, não somente para nós mesmos enfrentamos a morte suas também explicá-la a nossos filhos. Não como certezas absolutas, mas como aquilo em que acreditamos.
Vale lembrar que é inadequado dizer à criança “não chore”, “tudo vai acabar bem”, mas deixar que ela expresse seus sentimentos, a falta que sente do ente querido, que morreu. Você também pode chorar e explicar a razão de suas lágrimas. Um autor muito importante, Eugene O’Kelly, escreveu um livro com o seguinte da sub-título: como a certeza da morte mudou a minha vida (um último relato).
Ele chama de “Um presente”, a notícia de sua morte próxima. Escreve: “Fui abençoado. Disseram que eu tinha três meses de vida”. […] “fui forçado a pensar sobre a minha própria morte e, como consequência, passei a refletir melhor do que nunca sobre a minha vida” (p. 13).
Certamente, os adultos de sua família souberam conversar com ele, quando criança, sobre o mistério da morte e nele plantaram a certeza de que a morte é um enigma, mas a vida está em nossas mãos.

Referências:
– O’KELLY, Eugene e POSTMAN ANDREW. Claro como o dia: como a certeza da morte mudou a minha vida. Um último relato. Tradução de Regina Lyra.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
– MARCUCCI, Cintia. Como falar de morte com as crianças.
– Acesso em 25/10/2016:
Fonte: Devotos Mirins

Beata Elena Guerra: “Apóstola do Espírito Santo”


 Elena Guerra nasceu em Lucca (Itália), no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se dedica à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja, o que determina seu orientamento da vida interior e de seu apostolado; primeiro na Associação das Amigas Espirituais, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade em seu sentido cristão, e depois nas Filhas de Maria.
         Em Abril de 1870, Elena participa de uma peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita às Catacumbas dos Mártires confirmam nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de Abril, assiste na Basílica de São Pedro a terceira sessão conciliar do Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.
         No ano de 1871, depois de uma grande noite escura, seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da Congregação das Irmãs de Santa Zita, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna predileta”.
         Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão XIII, exortando-o a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente solicitado pela mística Luquese, dirige à toda Igreja alguns documentos, que são como uma introdução a vida segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: A breve “Provida Matris Charitate” de 1895; a Encíclica “Divinum Illud Munus” em 1897 e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo”, de 1902.
         Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congregação a mudar de nome, para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: Oblatas do Espírito Santo.
         Para Elena, a exortação do Papa é uma ordem, e se dedica ainda com maior empenho à causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”: Será este o mandato da sua Congregação ao mundo.
         Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.
         A Igreja é descricao a realizar os Mistérios do Cenáculo, Mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: A Igreja é, por isto, prolongamento do Cenáculo, e, analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.
         É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e profética, que também nós, e cada fiél em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma, e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e, portanto, semelhante a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo. É nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo.
         Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, sábado santo, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para um verdadeiro “renovamento da face da terra”.
         Elevada à honra dos altares em 26 de Abril de 1959, justamente o Papa a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, assim como Santa Maria Madalena foi a apóstola da Ressurreição e Santa Maria Margarida Alacoque a apóstola do Sagrado Coração.
         O carisma profético de Elena é ainda atual, visto que a única necessidade da Igreja e do Mundo é a renovação contínua de um perene e “Novo Pentecostes” que por fim “renove a face da terra”.  (Elena Guerra) 
Para conhecer mais sobre a vida e obra de Elena Guerra recomendamos:
Escritos de Fogo!

Fonte: RCC Brasil

Atividades Para Colorir - Beata Eleninha em: Agradar a Deus 

Acesse:

http://ieadrccbrasil.com.br/components/com_downloads/files/downloads_arquivo/a-turma-da-beata-eleninha.pdf




RCCBRASIL lança versão infantil da arte tema do ano 2017




Com traços delicados, cores suaves e uma linguagem toda infantil, a marca tema do ano de 2017 da RCCBRASIL adaptada para crianças foi lançada nessa quarta-feira (25). A arte tem como objetivo aproximar o público infantil do tema trabalhado pelo Movimento.

O tema da RCCBRASIL no ano de 2017 é a passagem do Evangelho de Lucas, capítulo 1, versículo 35: “O Espírito Santo descerá sobre ti”.No Encontro Nacional de Formação, a RCCBRASIL lança a versão adaptada da arte do tema para o público infantil, que poderá ser utilizada nos eventos do Ministério e Grupos de Oração para crianças, inclusive, em outras atividades de evangelização infantil.
 
 
Para mais informações, entre em contato com o Escritório Nacional da RCCBRASIL pelo e-mail imprensa@rccbrasil.org.br.

24 de janeiro de 2017

4º Domingo Comum – Ano A

“Jesus proclama as bem-aventuranças, faz o anúncio da felicidade que vem de Deus. “

– Missa com criança da semana: As bem-aventuranças
– Evangelho: Mt 5,1-12a
Felizes os que seguem Jesus no serviço aos irmãos
Jesus proclama as bem-aventuranças, faz o anúncio da felicidade que vem de Deus. Somos convidados a fazer opção por elas, para vivermos, aqui na terra, o reino de fraternidade, paz, justiça e solidariedade. Celebremos o amor de Deus por nós e por todos os que são felizes porque sabem que o Senhor está com eles.
Acolhida – Boa noite a todos aqui presentes. Boa noite em especial a todas as nossas crianças.
Comentarista – Felizes são aqueles que… mas quem será que são felizes, ou melhor, o que será que nos faz ser felizes?
Vou perguntar aqui para uma especialista em felicidade, a fulana (escolher alguém conhecido das crianças) que sabe tudo sobre isso.
Fulana conta pra gente o que é que traz felicidade para todas as pessoas.
Fulana – Coisa mais simples, todo mundo sabe, se fosse possível faríamos até um coral, é assim: O que traz felicidade para as pessoas é:
• Muita comida
• Muito dinheiro
• Muito poder
• Carro novo
• Ganhar na loteria
• Passar no vestibular sem precisar estudar
• Ter um corpo lindo sem fazer regime e nem ginástica porque ninguém merece.
Comentarista – Então essa é sua cartilha de felicidade, tudo que se relaciona com dinheiro? E se eu te disser que existe uma outra cartilha feita por Jesus que traz felicidade verdadeira, você acreditaria?
Fulana – Ah se não for esses quesitos ai, acho que não acredito não. Mas não custa ver que cartilha é essa…
Comentarista – É o seguinte, vamos guardar no coração:
• Jesus diz que felizes são aqueles que buscam a justiça
• Que tem um coração manso e puro
• Que tem fome e sede de justiça
• Os mansos e humildes,
• Os pobres de espírito
• Esses são as pessoas que serão felizes para Deus;
E agora, Fulana?! Você sabendo das duas cartilhas qual delas irá seguir?
Porque a primeira cartilha te traz um prazer de momentâneo, que passa rápido, pois depois que enche a barriga, vem mais fome, se comer muito, é lógico que irá engordar; dinheiro quanto mais se tem mais se quer e menos se gasta com medo dele acabar; loteria é sonho, e quem tem muito, também tem muita gente de olho no que é dele. Essas coisas passam rápidas, são mundanas. Mas as coisas de Deus, essas são eternas. A cartilha de Deus tem garantia que é para sempre. Só tem uma coisinha: o preço dessa cartilha de Deus é cara, estão achando que isso custa baratinho? Pois Deus oferece muito colocando à nossa disposição, bem perto de nós, o valor da vida eterna.
Fulana – Mas o que Ele nos pede em troca?
Comentarista – Pede-nos para sermos mansos e humildes de coração, simples, pobres, misericordiosos, pois tudo que é nosso é do outro também. Isso é bonito demais, e é com esse espírito que iremos agora, iniciar nossa celebração cantando para nosso Deus e convidando a todos a garantir essa cartilha pra sua vida.
Ato penitencial – E para chegarmos até a cartilha do Senhor. Como será que acontece? Ah, tem um caminho, um trajeto, um novo rumo. Mas se Deus nos mostra um caminho, por que será não o acertamos? Porque se olharmos bem ao nosso lado sempre está caminhando pro lado errado…
Vamos ver um exemplo?
Crianças… lá vai a Ritinha e olha que caminho bonito Deus preparou para ela (igualzinho ao nosso)
Um caminho cheio de irmãos para ajudarmos. Olhem só lá do outro lado, temos uma igreja linda para rezarmos.
Vejam daquele lado de lá, tem a catequese que nos ensina o caminho para Jesus. E a direita , vejam só , tem as pastorais para trabalharmos . Mas espere ai, por que é que a Ritinha está indo para o lado de lá?
Vejam só que danadinha, a Ritinha está indo pra lagoa.
Mas espere ai, antes ela pegou o celular que é pra ir batendo papo até lá.
Crianças, olhem só a Ritinha agora, está indo lá para o cantinho do caminho, paradinha ficou agora, brincando em seu laptop, conversando no whatsapp, abrindo seu facebook. Esperem tem gente chamando por ela, pedindo ajuda, mas ela está com o iphone bem alto não está ouvindo o irmão.
Icha, ela tomou o caminho errado, foi pro carnaval, não quis saber de rezar, nem de ajudar, nem ao menos ela quis à missa vir.
Assim, somos muitos de nós, queremos o céu, mas não queremos seguir o caminho que nos leva a ele.
Deus nos alerta: se não formos simples, humildes, misericordiosos, justos, não teremos o céu, se continuarmos a seguir os caminhos do mundo esquecendo os Dele, nunca chegaremos ao céu. Por isso, crianças, vamos pedir perdão cantando.
Leitura – Agora todos sentadinhos, vamos ouvir a nossa leitura que também nos ajuda a entender o que Deus deseja de cada um de nós e o que ele tem para nós também. Vamos ouvi-lo?
ACLAMAÇÃO – As bem-aventuranças são os anúncios da felicidade para aqueles que confiam no Senhor. Aclamemos a Palavra que nos salva, cantando.
Evangelho –
PRECES
— Senhor, inspirai-nos a justiça e a humildade!Preces

1. PELA IGREJA, instrumento de unidade e de salvação, para que seja sempre a favor da vida e tenha os pobres como preferência primeira, rezemos ao Deus da vida.
2. PELAS PASTORAIS e por todos os promotores da paz, para que nunca se cansem diante das dificuldades e trabalhem com entusiasmo e amor, rezemos ao Deus da vida.
3. PELA NOSSA comunidade, para que seja expressão forte de acolhimento e exemplo de caridade, buscando gerar vida e salvação a todos, rezemos ao Deus da vida.
5. Por todas nós crianças , para que se abram à inspiração e ao desejo de Jesus de construir uma sociedade mais humana e fraterna, rezemos.
Ofertório –(Placas)
Hoje aprendemos que não basta ter uma receita, é preciso colocá-la em prática.
Aprendermos que cada passo dela é indispensável para seu sucesso. Por isso, hoje, vamos oferecer ao Senhor a nossa receita de bem segui-lo:
Oferecer o nosso desejo de ser humildes, simples…
Oferecer o nosso desejo de sermos pobres em espírito…
Oferecer nosso compromisso de consolarmos mais os aflitos
Oferecer nosso desejo de sermos mansos de coração…
De termos fome e sede de justiça
Oferecer nosso desejo de misericórdia para com os outros
Oferecer nossos desejos de sermos puros de coração e de promotores da paz
Oferecer nosso desejo de espalharmos a paz e trabalharmos para que ela reine por toda parte
Oferecermos o desejo de não deixarmos o seu nome, Senhor, ser injuriado, perseguido, pois só assim, junto ao pão e ao vinho, viveremos a alegria da recompensa de Deus.
Com alegria, vamos cantar saudando o senhor.
Comunhão – Quem é feliz, de fato, canta ao Senhor os seus louvores… encontra no Senhor motivo para sua alegria e senta na mesa pra comungar com Ele esse momento . Por isso, somos todos convidados a estar com Jesus na sua mesa, a comer e beber do milagre da vida. Vamos então cantar com muita alegria pra festejarmos este momento.
Ação de graças –
Crianças, hoje aprendemos que Jesus é o novo Moises, aquele que vai até a montanha e nos fala dos mandamentos mais simples e sinceros para que possamos merecer o céu. Nós achamos que é quase impossível segui-lo, mas acontece que tem muitos que vão além do esperando, que fazem da sua vida uma oferta perfeita a Deus, como São Francisco de Assis, um santo que soube como tantos outros, viver as bem aventuranças e ainda criar caminhos para que a gente também vivesse. A cada sermão da montanha que a gente vive na celebração , nos faz lembrar da oração desse santo em nossa vida . Por isso vamos cantar para que Deus nos abençoe também em nosso caminho rumo ao céu. Vamos todos cantar:
Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amem

Historinha para o teatro da semana:

As bem-aventuranças

Usar fantoches
Coruja –Abelha –Passarinho –Andorinha – Narrador –
Narrador: Era uma vez, na Grande Árvore… Dona Coruja, a sábia professora da floresta, estava reunida com sua turminha e ensinava uma receita muito importante. Vamos ver?
Coruja: – Meus queridos, hoje trago para vocês uma receita muito importante: a receita de saber viver bem… com amor…
Abelha: – Zum!…Zum!…Receita? Eu não entendi!Zum!…
Narrador: E o passarinho (azulão) foi logo interrompendo:
Passarinho: – Piupiupiu… Ah! Eu sei abelhinha, uma receita do que a sua mãe faz!
Abelha: – Ah, é?
Passarinho: – É… A sua mamãe quando quer fabricar mel, ela segue uma receita…com o lista de todos os ingredientes necessários ,não é ?
Narrador: E a coruja falou:
Coruja: – É isso! Ela precisa do néctar… da água…
Abelha: – É sim! A mamãe busca o néctar… a água…
Coruja: – Isso! E se ela colocar outros ingredientes? Será que sairá o delicioso mel?
Abelha: – Claro que não! Você acha que a gente não sabe seguir a tal receita? Nós somos bichos, mas não somos bobos!
Coruja: – Pois é isso mesmo… Deus nos mostrou um caminho para vivermos a alegria…a paz e o amor, junto dele no seu reino…É a sua receita…Agora cabe a nós seguirmos os passos para alcançá-lo.
Abelha: – Agora compreendi!Quer dizer, que se a gente quer viver bem feliz com Jesus, nós temos que seguir o seu caminho, assim como a receita?
Coruja: – Isso mesmo!
Andorinha: – Hum!…Eu já sabia disso tudo! Sabem… porque? É que eu moro lá na Igreja… Eles vivem querendo me tirar de lá, dizem que faço umas sujeirinhas ( É que eu  não me controlo ) Mas isso é outro assunto! O importante é que eu ouvi outro dia o Padre falando tudo sobre esse caminho, essa receita!
Abelha: – Mas esta receita é bem difícil de seguir, não é? Como faremos isso?
Coruja: (ler do livro)- Pois vou contar a vocês uma historinha que é um exemplo de como vivermos aqui as bem-aventuranças…que é a receita…Sabem, lá no reino dos insetinhos existia uma formiguinha chamada Terezinha…
Ela era diferente, sempre se vestia de modo simples, gostava de ajudar os outros, era humilde e bondosa. Fazia questão de ser pobre… Frequentava todas as manhãs, sem falta, os ensinamentos do Mestre…Ele sempre falava do perdão…do amor……e de como deveríamos praticar os ensinamentos do Mestre Maior !
Terezinha não tirava o livro sagrado (que o mestre lhe dera) de debaixo do braço. Sempre que podia parava com os outros animais e contava aquelas histórias bonitas que estavam no livro sagrado.
Ah!…Mas muitos riam dela, criticavam Terezinha porque ela falava de misericórdia… de paz…de justiça…Falava até que deveríamos ser pobres…pobres de espírito….deveríamos ter o coração puro para vivermos felizes…E muitos bichinhos comentavam entre si:
_Ora essa!Ela é uma louca! Não sabe o que diz… só fala besteira ! Essa Terezinha é uma sonhadora!
Mas muitos acreditavam no que Terezinha pregava porque ela não só falava, mas também fazia e dava seu testemunho.
Abelha: – Zum… E o que ela fazia, dona Coruja ?
Coruja: – Ora… Se houvesse algum animalzinho aflito e desconsolado, ela procurava ajudá-lo…Se houvesse algum injustiçado, ela lutava pela justiça…Se houvesse alguém triste, ela procurava alegrá-lo…Se houvesse alguma briga, ela logo procurava arrumar as coisas…
E quando todos riam dela e a criticavam, ela simplesmente sorria e o seu sorriso era de perdão.
Passarinho: – Puxa! Ela vive um pedacinho do Reino tão esperado aqui entre nós… Ela está seguindo a receita que Jesus, o Grande Mestre, nos deixou…A receita para seguirmos o caminho para o Reino de Deus !
Coruja: – E tem mais! Ela nos diz para a gente não desanimar, mas continuar lutando, acreditando que o Reino do Céu começa aqui, quando existe a partilha dos bens e do poder, quando nos fizermos mais humildes e dispostos a seguir com amor o caminho que o Mestre nos preparou!E assim foi a história da formiguinha Terezinha que virou a Santinha Terezinha.
Andorinha: – Nossa! Que bonita a vida dela! E a receita é seguirmos com amor o caminho que tantos santos traçaram e nos sinalizam…
Narrador: – E os passarinhos saíram voando alegres por terem aprendido com a coruja a receita da felicidade.
Tchau Coruja! Até a próxima semana!
Compromisso da semana: As bem-aventuranças proclamadas por Jesus são o caminho seguro para a plena manifestação do reino de Deus entre nós e para uma vida feliz para todos.
Fonte de pesquisa (preces e leituras) – www.homilia.com.br
Imagem e Compromisso da semana (preces e leituras) – www.paulus.com.br

Fonte:http://www.missacomcriancas.com.br/site/4o-domingo-comum-ano-a/

18 de janeiro de 2017

Oração do adolescente


A adolescência não é a “idade horrível”, é a idade esplêndida em que Deus, pelas leis da natureza, põe no corpo e no coração do jovem um apelo profundo para um outro corpo, outro coração.
Quem dera que, neste tempo, o jovem tenha alguém para dizer-lhe isto. Pais que o amem bastante para não retê-lo egoisticamente, mas dirigir-lhe o olhar para a estrada nova e clara onde, um belo dia, a outra vai despontar.
Quem dera que ele tenha um amigo, um irmão que o ajude a sair de si próprio e dar-se aos outros; sem isto ele se tornará escravo de si mesmo, incapaz de amar.
*
Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte… Nisto ficamos conhecendo o Amor: Ele ofereceu sua vida por nós. Devemos, também nós, oferecer a vida por nossos irmãos. (Primeira carta do apóstolo João, 3. 14, 16).
Meus queridos, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus… Quem não ama não conheceu Deus, porque Deus é Amor. (Primeira carta do apóstolo João, 4. 7-8).
*
Quisera amar, Senhor,
Preciso amar.
Todo meu ser é um imenso desejo:
Meu coração,
Meus braços batem no ar e não consigo apanhar um objetivo para meu amor.
Estou sozinho e queria ser dois.
Vivo, e ninguém para acolher-me a vida.
Porque ser rico assim e não ter ninguém a enriquecer?
Donde vem este amor?
E para onde vai?
Quisera amar, Senhor.
Preciso amar.
Aqui está, Senhor, esta noite, todo o meu amor inativo.
*
Escuta, filho,
Para um pouco, e faze, silenciosamente uma longa romaria até o fundo do teu próprio coração.
Caminha ao longo de teu amor novinho como quem remontasse a corrente de um regato para achar a nascente.
E bem no fim, já no fundo, no infinito mistério de tua alma conturbada Me encontrarás, a mim,
Pois meu nome é Amor,
E desde sempre outra coisa não fui senão amor,
E o Amor está em ti.

Fui eu quem te fez para amar,
Para amar eternamente,
E teu amor passará para uma outra tu mesmo:
É aquela que procuras,
Fica tranquilo, ela está em teu caminho,
A caminho desde sempre, na Estrada de meu Amor.
Há que esperar que ela passe,
Ela se aproxima,
Tu te aproximas,
Vos reconhecereis,
Pois para ti fiz seu corpo, e fiz o teu para ela,
Para ela fiz teu coração, e para ti o seu,
Procurai-vos os dois, dentro da noite,
Em “minha” noite que se fará Luz se me mostrai confiança.
Guarda-te para ela, meu filho,
Como ela se guarda para ti,
Eu vos guardarei um par ao outro,
E já que tens fome de amor, botei no teu caminho todos os teus irmãos para amar.
Crê, é um aprendizado bem longo o do teu amor,
E não há muitas espécies de amor:
Amar, sempre é deixar-se para ir aos outros…
*
Senhor ajuda-me a esquecer-me por meus irmãos os homens,
Para que um dia, dando-me, eu aprenda a amar.
Michel Quoist
Retirado do livro: Poemas para Rezar
Fonte:http://cleofas.com.br/oracao-do-adolescente/

Estrela de Deus


Uma criança estava sentada vendo as estrelas no céu e perguntou para Deus:
– Por que o céu tem estrelas?
Deus assim respondeu: – Para iluminar a noite!
A criança ainda não satisfeita com aquela resposta exclamou:
– Mas Deus, já que é apenas para iluminar a noite, porque o Senhor não usa o sol?
Deus respondeu: – Se usar o sol para iluminar a noite não teria noite, seria dia, e as pessoas não dormiriam e não descansariam.
Depois dessa resposta, a criança parou para observar apenas uma estrela, e ela percebeu que existiam bilhões de estrelas, um número incalculável. A criança percebeu que tinha estrelas que brilhavam mais do que outras, mas nem por isso elas deixavam de brilhar.
A criança viu a lua, e ficou curiosa e voltou novamente a perguntar:
– Papai do céu, e a lua para que ela serve?
Deus respondeu: – Para iluminar ainda mais a noite.
A criança começou a sorrir e falou: – Papai do Céu, o Senhor tem medo do escuro?
Deus respondeu: – Não meu filho, mas ilumino a noite para ela não ser totalmente escura, senão os que precisam trabalhar de noite se perdem, os viajantes, os marinheiros no mar. Mas mesmo assim existem pessoas que não percebem que a noite é iluminada. A vida de vocês também é assim, por mais escura e triste que possa parecer em alguns dias, ela nunca estará totalmente escura. Nesses dias tristes da sua vida, olhe para o céu e lembre-se que Eu sempre te acompanho, mesmo no escuro. Não tenha medo de nada. Deus é a sua luz. Sua vida é sua estrela. Sua fé é o seu brilho.
Trecho retirado do livro: Histórias que o Vovô Conta – Volume II, Editora Cléofas

Qual o tamanho de Deus?


Um garoto perguntou ao pai:
-Qual o tamanho de Deus?
Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho:
-Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
-Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:
-E agora, qual o tamanho desse?
O menino respondeu:
-Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse:
– Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele.Quanto mais perto você está dele, maior Ele será na sua vida!
-E quem não acredita que Deus existe?
Esses estão completamente cegos, mesmo em um aeroporto, não conseguem ver o gigante na pista, mesmo que as outras pessoas falem dele.
Retirado do Livro: Histórias que o Vovô conta
Fonte: http://cleofas.com.br/qual-o-tamanho-de-deus/

Como conquistar seu filho, segundo Dom Bosco


Conheça 10 conselhos de Dom Bosco para ajudá-lo a conquistar seu filho


Para se educar bem um filho é preciso conquistá-lo. Quando se conquista o coração de alguém podemos levar a pessoa a receber e acolher nossos ensinamentos e exemplos. Um rapaz enamorado faz com alegria tudo que sua amada deseja. Um filho é a mesma coisa; para educá-lo com os valores que queremos que ele viva, é preciso conquistá-lo, com dedicação, dia após dia, gastando tempo com ele, deixando de lado muitos dos nossos afazeres e prazeres para, simplesmente, entregar nossa inteira atenção a ele. Não se conquista um filho sem gastar tempo e dedicação a ele. E se não conquista-lo, como o levaremos mais para perto de Deus? A grande missão dos pais e educadores é, mais do que educar os filhos para o mundo, educa-los para Deus.
Nosso querido Dom Bosco, que dedicou praticamente toda a sua vida para cuidar de crianças, adolescentes e jovens, entre tantos ensinamentos, nos deixou algumas dicas práticas de como podemos conquistar nossos filhos:
1. Valorize o seu filho
Para conquistar um filho é preciso valorizá-lo; saber elogiar seus pequenos sucessos; mostrar-lhe os seus talentos e incentivá-lo a desenvolvê-los para o seu bem e para o bem dos outros. Seu filho deve se sentir precioso, único. Muitas vezes, os pais sabem disso, mas os filhos não. É importante dizer a ele. Ajude-o a entender seu valor para si mesmo, para a sua família, para a sociedade e para Deus. A Beata Madre Teresa de Calcutá costumava dizer que enquanto perdemos tempo julgando os defeitos, não temos tempo para amar.

2. Acredite no seu filho
Acreditar no filho é nunca desanimar por causa de seus problemas, seja na escola, em casa ou em outros assuntos. Cada criança tem seus problemas, seus medos, suas dificuldades e limitações. E cada criança é diferente da outra. Nossos filhos não são iguais. Muitos pais se desesperam ao comparar um filho ao outro. Acredite que com amor e carinho, com paciência e sabendo dar tempo ao tempo, tudo pode mudar. Na educação de meus cinco filhos eu vi isso; aquele filho que mais trabalho me deu na escola, foi o que mais se destacou nos estudos depois de adulto. Acreditar no filho é ter paciência com ele, como se tem com uma plantinha que precisa se cuidada com carinho e proteção para poder crescer. Cuide dessa plantinha a cada dia, o melhor que puder, e entregue o futuro a Deus. Se você não acreditar no seu filho, quem poderá acreditar?
3. Ame e respeite o seu filho
Não há como conquistar o filho e educá-lo bem sem amá-lo e respeitá-lo profundamente. Amar alguém significa dar-se; esquecer-se de si mesmo; dizer não a si para dizer sim ao outro. Exige renuncia, compreensão, paciência, tolerância, bondade, humildade, respeito. Nunca humilhar o filho, nunca zombar de seus erros, nunca desconfiar de suas palavras, nunca menosprezá-lo. Respeitar significa ainda nunca corrigi-lo na frente dos outros, dos irmãos, para que ele não fique humilhado e zangado conosco. Bem nos lembra São Paulo em sua carta aos colossenses: “Pais, deixai de irritar vossos filhos para que não se tornem desanimados”.Col 3,21.
Ouça também: Conquiste o adolescente
4. Elogie seu filho sempre que puder
Todo mundo gosta de ser elogiado, ninguém gosta de ser criticado. Os pais precisam elogiar os filhos nos seus acertos e sucessos, bons comportamentos, bons gestos, etc., pois isso estimula o filho a querer repetir o que fez de bom. Mas não podemos exagerar para não despertar orgulho e vaidade inconvenientes. Por outro lado, não se pode deixar de corrigir quando necessário, sempre a sós, sem que ninguém veja, fazendo a crítica construtiva e sempre mostrando a razão da correção, com carinho e sinceridade.
5. Compreenda seu filho
Todos nós temos nossos erros, e precisamos que as pessoas nos perdoem e nos ajudem a mudar. De nada vale uma repreensão severa sem o um estímulo para mudar. Dom Bosco dizia para atrair as abelhas vale mais uma colher de mel do que um barril de vinagre. A crítica ácida e humilhante nunca vai ajudar um filho a crescer e superar-se. Também é importante que cultive o diálogo com seu filho e saiba escutá-lo. Muitas crianças e jovens se queixam de não conversarem profundamente com seus pais por eles não saberem ouvir, ou simplesmente, não se importarem com o que acontece no seu dia-a-dia. Muitas vezes, você só conseguirá compreender o seu filho se conseguir penetrar na sua vida. Nem tudo os filhos falam. Também é preciso compreender seus silêncios.
6. Alegre-se com o seu filho
A alegria um grande tônico de vida; é bom ter uma pessoa que sabe sorrir ao nosso lado. Os pais devem ser alegres com os filhos, precisam saber contar histórias saudáveis engraçadas, e se alegrar com os pequenos feitos de seus filhos, desde um pequeno desenho mal rabiscado em um papel, até um sucesso na escola, nos esportes, etc. Mas os pais não podem mimar seus filhos. A Palavra de Deus diz que “aquele que estraga seus filhos com mimos terá que lhes curar as feridas” (Eclo 30,7).
7. Aproxime-se de seu filho
Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida. Não afaste seu filho de você, mandando-o ir para sempre para a casa dos outros. Misture-se com seus amigos em suas diversões. Para ser amigo de seu filho você precisa também ser amigos dos amigos de seus filhos, e participar de suas atividades.
8. Seja coerente com o seu filho
Não podemos tratar os filhos com desatenção ou com mentiras. E não podemos deixar de leva-los a sério pelo fato de serem crianças ainda. Nos limites de suas idades e de suas compreensões dos fatos da vida, os pais precisam considerar com cuidado e atenção suas observações, ideias, intenções, e nas conversas que possam parecer sem importância.
Por outro lado, não se pode exigir que o filho faça algo que os pais não fazem. Para educar os filhos é mais importante o exemplo do que as palavras. O filho perde a confiança nos pais quando eles dizem uma coisa e fazem outra.

9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho
Os educadores dizem que é preciso educar a criança para não ter que punir mais tarde os adultos. A criança precisa ser educada enquanto é criança. O livro do Eclesiástico diz: “Aquele que dá ensinamentos a seu filho será louvado por causa dele” (Eclo 30,2), e ainda: “A criança entregue a si mesma torna-se temerária” (v.8). É preciso saber corrigir os filhos com sabedoria, pois aquele que ama o seu filho o corrige com frequência para que se alegre com ele mais tarde.
10. Reze com seu filho
A educação integral da criança envolve a educação do corpo, da mente e do espírito. Não há como educar bem o filho, na totalidade da realidade humana, sem a fé e a religião; pois sem isso o filho deixa de ter uma formação transcendente, que supera os limites dessa vida. Fomos criados por Deus e para viver com Ele aqui e na eternidade; por isso, Ele como o “escultor” de nosso ser, sabe o que é melhor para sermos felizes. Deixar de seguir as leis de Deus seria fazer como alguém que usa uma máquina sem observar o catálogo do seu criador.
Prof. Felipe Aquino

Fonte:http://cleofas.com.br/como-conquistar-seu-filho-segundo-dom-bosco/