“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20).
Portas!
Existem muitas
portas. Grandes, pequenas, largas, estreitas, simples, novas, velhas,
sofisticadas, eletrônicas, abertas por computador. Há portas que se abrem com
uma simples chave, comum. Há portas que só se abrem, mediante a digitação de um
número, um código de acesso. Uma senha, ou “pass-word”, na linguagem técnica
dos computadores. Há, ainda, as mais sofisticadas, que se abrem mediante a
colocação da impressão digital num sensor, ou, mais complexas ainda, que se
abrem, ao se colocar o olho diante de uma câmera, que identifica a íris do
olho. Isso não é ficção. Já é realidade.
Uma porta é sempre uma porta. Ela
sugere a entrada que dá acesso a algum lugar. E permite a saída, também. Porta
também significa, tipologicamente, solução para alguma coisa. Quantas vezes,
ouvimos alguém, orando a Deus, ou pedindo orações para que Ele abra uma porta.
É o anseio do coração para ter a solução de um problema.
Mas existe uma porta, que é muito
complexa. Diante dela, o Senhor Jesus diz, no Apocalipse:“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e
abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20).
Essa porta é a mais complicada de todas as portas que há no mundo. Na maioria
das pessoas, na Terra, ela não se abre com facilidade para Deus. Ela quase
sempre está fechada para Jesus. No texto citado, Jesus se dirigia à igreja de
Laodicéia, a igreja morna, que tinha a fachada de rica, próspera, mas, para
Deus, não passava de “miserável, pobre, cega e nua”. Mas a porta dela estava fechada
para Jesus. O Senhor, o bondoso nazareno, o Salvador, o Cristo que morreu na
Cruz do Calvário, estava do lado de fora, batendo, batendo. Sem ser atendido.
Certa estória, em forma de
crônica, conta que um famoso pintor, convidou as autoridades, e o povo em
geral, para assistir à exposição de seu mais famoso quadro. A peça artística
estava coberta com um pano de veludo. As pessoas aguardavam, ansiosas, o
descerramento da cobertura, para poderem apreciar a tão falada obra de arte.
O pintor, saudado com palmas,
puxou o pano, e apareceu o belo quadro, que representava Jesus, diante de uma
porta, batendo, desejando falar com alguém que estava na casa. O quadro era
espetacular. A imagem de Jesus parecia estar viva. Todos aplaudiram vivamente a
obra do artista. Mas, de repente, um observador, curioso, levantou a voz, e
disse que estava faltando algo, no quadro. Precisamente, na porta da casa, que
compunha a pintura.
O pintor indagou o que seria, e o
espectador disse que faltava uma fechadura, na porta. Como se poderia abrir, se
a porta não tinha a fechadura? Então, o pintor, com calma, explicou para todos.
“Acontece que, no meu quadro, essa porta representa o coração do homem. Só tem
a chave, e só pode ser aberto, por dentro”.
Deus tem o poder de abrir qualquer
porta. Diz a Bíblia que, à igreja de Filadélfia, o Senhor Jesus disse: “sou
…. o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7). No
entretanto, em relação à porta do coração, Jesus é muito gentil. Ele bate. E
espera. Poderia fazer uso de sua onipotência, e arrombar qualquer porta do mais
duro e empedernido coração humano. Mas, não. Ele não o faz. Ele bate, e espera.
Bate, e espera. Muitas vezes. Esperando ouvir, de dentro, a voz do interior da
alma do homem, disposto a abrir-lhe a porta.
Diante do bater de Jesus, ante a
porta do coração. Há dois tipos de pessoas. As que abrem. E as que não abrem.
As que ouvem a voz do Mestre, Salvador, E as que, sabendo que é Ele, o deixam
bater, e bater, sem ao menos dar-lhe um pouco de atenção. Mas, aos que abrem a
porta do coração para Jesus, ele diz: “se alguém ouvir a minha voz e
abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20b).
Que maravilha! Receber Jesus, e tê-lo como convidado de honra, ceando em sua
casa. É o salvo! O que aceita a Cristo, e vai morar com Ele no céu. Quem não
abre a porta, permitindo Jesus entrar, é perdido, ingrato para com Deus.
Prefere cear com o pecado, com o diabo, com o mundo, com a carne. E irá para a
perdição eterna. E você, abriu o seu coração para Jesus?
Música
Toc, toc, toc
Alguém me bate a porta
toc, toc, toc,
Alguém deseja entrar
É o mal querendo um lugarzinho
não não não, você não pode entrar
Toc, toc, toc
Alguém me bate a porta
toc, toc, toc
Alguém deseja entrar
é Jesus querendo a casa toda
sim senhor! oh! vem em mim morar
Alguém me bate a porta
toc, toc, toc,
Alguém deseja entrar
É o mal querendo um lugarzinho
não não não, você não pode entrar
Toc, toc, toc
Alguém me bate a porta
toc, toc, toc
Alguém deseja entrar
é Jesus querendo a casa toda
sim senhor! oh! vem em mim morar
DINÂMICAS:
O QUE MUDOU?
Palavra de Deus: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouve
a minha voz e abre aporta cearei com ele e ele comigo”(Ap 3,20)
Idade: todas as idades
Objetivo: perceber que a fé ou se transforma em atitudes ou
nunca foi fé.
Dinâmica:
1-Escolher dois participantes para serem observadoras.
2-Um participante sai da sala e o grupo irá trocar três coisas no
participante que ficou (ex. óculos, brincos, tênis, meia, boné, bijuterias,
etc.)
3-O participante volta para a sala e tentará descobrir o que foi
trocado;
4-O grupo irá dar dicas. Quando forem apontadas as três diferenças
escolher outra dupla e reiniciar a dinâmica.
Final: Conversão é transformação, mudar de rumo. A conversão deve ser notada
por todos ou não houve transformação. Conversão é ouvir Jesus e abrir a porta
do coração para cear com Ele. Cear é partilhar a vida e os sonhos.
Atividade:
ESTÁTUA
1º passo: ler a Palavra de Deus e partilhar
2º passo: experimentar- “Feche seus olhos e imagine Jesus
batendo na sua porta. Como você reagiria? Faça um gesto para expressar este
sentimento (ex: ficar de joelhos, ou abraçar Jesus, ou fingir abrir uma porta,
ou sorrir indo ao encontro...) e congele este gesto permanecendo com o se fosse
uma estátua”.
3º passo: reunir grupos- manter o gesto. Manter o gesto e
abri os olhos, ver todas as estátuas e depois de fazer um grupo com aquelas
estátuas parecidas com a sua (ou que expressaram o mesmo sentimento)
4º passo: montar uma cena para expressar todos os sentimentos do grupo
durante uma ceia com Jesus;
5º passo: apresentar para os outros grupos.
6º passo: partilhar a experiência.
Fonte imagem:http://www.amiguinhosdedeus.com/2017/11/arte-tema-da-rcc-brasil-2018-desenho.html
Fonte Texto e Dinâmicas: Blog Catequese
E muito lindo falar de Deus é maravilhoso amei o guadro sem fechadura
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