27 de maio de 2016

9º Domingo Comum – Ano C

“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e meu servo ficará curado”

– Missa com criança da semana: A cura do servo
– Evangelho: Lc 7,1-10
A fé em Jesus nos salva
A liturgia de hoje nos mostra que todos podem fazer a experiência do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo. Da nossa parte, peçamos que Deus nos conceda humildade, para reconhecermos nossas fragilidades, e abertura de coração, para acolhermos com fé a salvação que seu Filho nos concede.
Acolhida – Boa noite queridas crianças . boa noite a todos aqui presentes sejam todos muito bem vindos a esta celebração
 Hoje vamos ouvir No evangelho a historia linda , sim , desse soldado ai , ele era chamado de grande centurião ,pois era um nobre soldado do exercito , era daqueles que tem grandes patentes ,muito respeitado , ele falava , todo mundo obedecia , era chefão mesmo .
Mas ele tem tantas coisas a nos ensinar , porque mesmo sempre um homem muito estimado e de muito poder entre os seus , ele se fez um dos mais, mais conhecidos pela historia da bíblia por ser humilde , a sua frase , que ele proferiu a Jesus ficou tão famosa que hoje o mundo todo a repete , inclusive , nós aqui da nossa igreja , é aquela frase lá: ( apresentar no projetor a frase: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e meu servo ficará curado)
Quando ele pediu que Jesus curasse um soldado da sua legião , e Jesus disse  queria saber onde ele ,estava o grande centurião disse a Jesus : Senhor , eu sou não digno de que entreis em minha casa , mas se tu disseste uma única palavra eu serei salvo .
Vejam só crianças … ele reconhecia em Jesus a sua soberania , o seu poder divino ,muito maior do que o dele , um poder que vinha do céu .. um homem que podia mandar matar qualquer um , que tinha comando , foi humilde porque teve dó de seu soldado e queria que Jesus o salvasse , teve fé , porque acreditou que mesmo de onde Jesus estava, ele podia salvar Foi humano , acreditando na cura de um simples soldado e  reconhecendo o poder de Jesus , que a exemplo dele possamos seguir nossa vida também , todos de pé vamos cantar com alegria .
Ato penitencial – Então crianças , nós vimos que este homem  que era um grande oficial romano tinha  grande consideração pelo seu servo, o qual, naquele tempo, era alguém que não possuía quase nenhum valor social, pois era considerado apenas um instrumento de trabalho. Ai podemos pensar  :Será que os patrões de hoje se importam com a saúde dos seus empregados? Será que cada um de nós nos importamos com as pessoas com as quais nos relacionamos? No trabalho, na empresa, na família, na comunidade cristã, preocupamos com a mamãe , papai , nossos irmãos ?
2-Observem a humildade daquele oficial romano! Um homem que exercia um cargo de mando, um cargo de importância política, militar  e  social… Vejam que mesmo assim, ele não se considerava digno de receber Jesus em sua casa.  E humildemente, ele dispensou Jesus do esforço de caminhar até a sua residência para curar o seu empregado.
 Será que aqui na igreja , quando entramos na fila da comunhão para receber o corpo e o sangue de Cristo nos julgamos dignos desse presente de Deus? Dessa maravilhosa graça concedida a nós totalmente de graça sem pedir nada em troca?  Será que nos consideramos melhores ou mais santos do que aqueles que não estão naquela fila? Será que nos julgamos merecedores de tamanha maravilha, de tamanha bondade de Deus, dele querer habitar em nós?
3-Observem quão grande era a fé daquele homem! A sua confiança no poder de Jesus Cristo era tão grande que ele acreditava  que Jesus não precisava ir até a sua casa, porque dali mesmo Jesus poderia dizer uma só palavra, ou fazer simplesmente um gesto, e  o seu empregado seria curado mesmo à distância. De que tamanho é a nossa fé, crianças ? Desde ,desde ou desde ???
Será que sabemos pedir com fé , ou pedimos somente com a boca cheia de palavras , mas um coração vazio de fé ?
Por isso crianças pedimos perdão , porque nos parece ser tão difícil ser como o  centurião , vamos pedir que o senhor acolha nosso pedido e nos ajude a transformar . vamos pedir perdão cantando
 Leitura – ouçamos com atenção a nossa leitura de hoje .
 Aclamação – Senhor eu não sou digno de entrar em minha morada , mas se disser uma única palavra serei salvo . Essa é a frase que devemos pronunciar diariamente , para sermos dignos de ter Jesus em nossos coração . Vamos ouvi-lo mas antes vamos cantar pra saudá-lo .
 Ofertório – O soldado romano, embora não pertencesse ao povo  que  seguia  Jesus,  dá um grande testemunho de fé, ao acreditar, que bastava uma palavra de Jesus à distancia, para que  o seu empregado ficasse  curado. Intercedendo  em  favor do seu empregado, ele  dá também, um testemunho do seu amor ao próximo, e da sua  humildade ao reconhecer indigno de receber Jesus em sua casa.
Deste  episódio, podemos tirar uma grande lição: não é pela religião que se dá testemunho de fé, e sim, pela confiança no  poder de Deus.
POR ISSO, HOJE ,VAMOS OFERECER AO SENHOR , 3 GRANDES LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM ESSA HISTÓRIA
FÉ,
A CARIDADE FRATERNA,
E A  HUMILDADE.
A fé é um dom de Deus, cabe a cada um de nós, acolhe-la, reconhecendo as nossas fragilidades  na certeza de que, em Deus, está a nossa verdadeira segurança!
Ter fé, é acreditar naquilo que não se vê, é  caminhar como se visse o invisível!
A humildade é se reconhecer abaixo de Deus , no nível dos irmãos, nem mais nem menos e de preferência crianças , se doando mais do que as pessoas esperam de vocês
A caridade é você sempre se enxergar no outro , será que ele tem fome , então dá-lo-ei de comer , se tem sede , vou matar sua sede , se está doente vou assisti-lo , se está velho , vou cuidá-lo
Dessa forma junto ao pão e ao vinho ,estaremos cada vez mais próximos do que Deus espera de nós , vamos cantar ao senhor oferecendo tudo isso .
Comunhão , como já  conversamos com Jesus sobre ser dignos de sua morada , vamos preparar bem nosso coração para recebê-lo , porque muito Deus espera de cada um de nós e, é sempre bom, que ele encontre um coração pronto , humilde , transformado na fé e na caridade . Vamos ao seus encontro cantando
Ação de graças – Sabe crianças  , cada um de nós tem um certo grau de autoridade. Uns mais, outros menos. Uns têm autoridade para iniciar uma guerra mundial; outros têm autoridade para comandar um país, um estado, uma cidade, uma multinacional, e têm dinheiro e influência suficiente para satisfazer todos os seus desejos; e outros, ainda, têm autoridade pelo menos na sua casa, sobre seus filhos, sobre seu grupo, sobre seus amigos, ou pelo menos sobre si próprio. E por esse mínimo poder que lhe é dado, já se acha tão importante, que nem se vê mais precisando de Deus. Imagine Jesus chegando à sua cidade, querendo falar com você… mas você se acha tão importante que teria que ver um horário na agenda pra ver se poderia recebê-lo. É absurdo? Pois acredite: você faz isso, eu faço isso… E incontáveis vezes nem cheguei a encontrar um horário pra Ele, e a “audiência” teve que ficar pro outro dia, ou pra outra semana, enfim, pra uma hora que eu tivesse tempo. Pensemos bem nisso durante essa semana e nos abramos a recebê-lo como fez o centurião.

Historinha para o teatro da semana:

Meu cavalinho branco

Técnica: Estória com apresentação de lâminas no retro projetor
Personagens: Cavalinho branco, camelo, girafa, elefante, o macaco,o mestre o condor e outros bichinhos
Existia numa linda campina, perto do bosque da esperança, um belo cavalinho branco. Ele era humilde e muito simples. Gostava de beber da água limpinha do rio e pastar na relva verdinha ali por perto:
Também moravam lá na campina vários outros animais de belo porte: o camelo, a girafa, o macaco, o elefante, muitos pássaros, sapos e outros mais. Cada um se achava melhor do que o outro.
O camelo dizia assim:
_ Não há aqui nesta campina nenhum animal mais exótico do que eu.
Os outros até tinham vontade de saber o seria exótico, mas como bicho não tem dicionário eles achavam que isso era uma coisa do outro mundo.
Já o elefante, todo garboso, muito metido a pesadão, sempre dizia:
_Pode até ter um animal mais esse tal de exótico do que eu, mas mais charmoso e grandão… Ah, essa, não! Esse título é meu e ninguém tasca, por isso, eu devo ser eleito o melhor bicho dessa campina
_ E desde quando estamos em tempo de eleição? _ Gritava a estressada da girafa. Se quiserem medir mesmo quem é melhor o de todos nós, é só dar uma olhadinha pra cima. Melhor que todos, queridinhos, sou eu… A bonitona aqui. Ninguém se iguala a mim na elegância, na formosura…
_ E também no pescoço, né?! _ Gargalhava-se o macaco.
E era sempre assim, cada um querendo ser melhor que o outro, se exibir mais que o outro, se impor mais que o outro. Só o cavalinho branco não se gabava de suas qualidades, sempre se manifestava tentando mostrar para os outros que aquela maneira de pensar não levava ninguém a nada que eles precisavam era unir todas as qualidades que cada um tinha para melhorar a vida lá na campina. Mas eles nunca o ouviam, então o cavalinho voltava sempre para seu cantinho e ficava pensando numa forma de unir mais os animais, de fazerem eles se tornarem mais irmãos.
Mas as coisas acontecem, quando menos a gente espera. Coisas de Deus, né!!
Aconteceu que o elefante amanheceu muito doente, ninguém sabia o que ele tinha, será que era um amendoim podre que ele havia comido? Ou será que foi água parada que ele havia bebido? E quanto mais o tempo passava, pior ele ficava. O quê fazer então?
Todos os bichos foram chamados para discutir sobre o assunto, mas nenhum queria ajudar: os pássaros, por exemplo, achavam difícil, pois a doença era desconhecida e vai que era contagiosa? Todos morreriam? Eles não!
A girafa, mais que esperta, disse que estava acometida de um torcicolo no pé (Onde já se viu isto se torcicolo só dá no pescoço?)
O camelo se desculpando, disse que também não estava nada bem, tinha acordado com uma dor nos pêlos que só vendo. Essa dor era nova para os bichos, ainda mais sabendo que ele era esse tal de exótico, mas fazer o quê.
Uma a uma as desculpas iam aparecendo foi quando alguém disse que o grande mestre, da floresta da esperança, podia saber uma fórmula para curar o elefante. Gente, foi quase uma guerra. Porque não sei se contei, os bichos da campina não se davam com os da floresta, pois se achavam melhores do que eles e agora iriam lá pedir ajuda? Isso nunca!
Foi nesse momento que o cavalinho entrou na conversa:
_ Sei amigos que rirão de mim, mas tenho muito amor ao elefante. Mesmo sabendo que vocês são inimigos dos animais da floresta, eu não sou. Vou até lá e pedir ao mestre que nos ajude a curar um de nós.
Todos ficaram calados e viram quando o cavalinho branco arrumava-se para ir a floresta da esperança.
Ele galopou a toda, (som de galope) precisava chegar a tempo de curar o elefante, sabia qual poderoso era o mestre, mas não sabia como ele iria recebê-lo. Tinha fé que iria conseguir e era essa fé que o conduzia até o mestre.
Quando chegou exausto na floresta, mal tinha forças para rinchar, mas ele também não precisava rinchar, precisava sim era falar (porque aqui na nossa estorinha eles falam, vocês viram, não é?) pediu que lhe chamassem o mestre. Logo o mestre chegou e o cavalinho branco disse-lhe:
_ Mestre, eu sei que não sou digno de estar aqui na sua casa, mas sei que se disseres uma só palavra meu amigo será salvo. Sei mestre que nós erramos muito, mas muito eu tenho procurado ensinar aos outros valores que tornarão a vida melhor de todos nós, como acontece aqui, na sua floresta.. Um de nós, o elefante, está muito mal, acho até que ele pode morrer, mas mestre, tenha dó, tenha piedade, ajude-nos a curar nosso amigo.
O mestre olhou demoradamente para o cavalinho que parecia tão aflito e cansado e disse-lhe:
_ Eu vos digo, nem aqui entre os meus eu encontrei um ato de amor e fé como o seu. Sei que todo o tempo você acreditou que eu, mesmo não sendo de seu campo e nem seu amigo, pudesse salvar o elefante, por isso eu te digo, farei tudo que estiver ao meu alcance para salvá–lo.
Então, o mestre manipulou uma forma de remédio, feito de extratos de ervas e mandou que o condor levasse rapidamente até o elefante e lhe desse o elixir. Depois se voltou para o cavalinho e lhe disse:
_ Vai, cavalinho, que a tua fé já curou seu amigo.
O cavalinho então agradeceu ao grande mestre e saiu em grande disparada para a campina. (som de galope novamente) ao chegar lá, encontrou de pé e já se gabando o elefante.
O cavalinho, então, aproveitou a situação e contou–lhes como o mestre havia curado, na sua fé, o elefante. Todos ficaram admirados e prometeram que mudariam a forma de agir e pensar depois daquele grande feito.
Outro dia, eu fui passear lá na campina, sabem?! E vi que por lá tudo mudou… Não tem mais nada de um se achar melhor que o outro, ou inimizades entre eles. Todos estão vivendo muito bem e parece que agora não existe mais a divisão campina e floresta, agora são todos irmãos na fé e no amor.
(E afinal de contas, terminou a história e ninguém até agora me explicou o que é esse tal de exótico. e vocês? vocês sabem o que é esse tal de exótico?).
Compromisso da semana: Peçamos sempre ao Senhor o dom da fé e da confiança para recebermos dele a salvação e as bênçãos de que necessitamos.
Fonte: http://www.missacomcriancas.com.br/site/9o-domingo-comum-ano-c/

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