16º Domingo Comum – Ano C
“O discípulo e a discípula de Jesus são convidados a ouvir sua Palavra e crescer na intimidade com ele. “
– Missa com criança da semana: As duas irmãs (Marta – Maria)
– Evangelho: Lc 10,38-42
Ouvir e aprender do mestre Jesus
O discípulo e a discípula de Jesus são convidados a ouvir sua Palavra e crescer na intimidade com ele. O Senhor é o mestre a quem sempre queremos acolher no coração, para aprender dele as lições que orientam nossa vida e nos ajudam a viver como irmãos e irmãs.
Acolhida –
Boa noite queridas crianças! Boa noite a todos aqui presentes. Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração.
E para começarmos bem nossa celebração e vocês se sentirem bem melhor, gostaria que vocês reparassem em algo diferente pela igreja. O que será? (Cartazes espalhados dando boas vindas)
Ah, alguém quis receber vocês de forma diferente, fizeram cartazes de boas vindas. Isso é importante ser bem recebido? Ah tenho uma situação aqui para vocês me ajudarem. Vem aqui hoje uma visita e eu tenho aqui a Mariinha que é uma menina que nunca recebeu uma visita. E ela hoje vai receber o padre. Vamos ver como ela se comporta para receber o padre? (Som de batidas na Porta)
Mariinha _ Que saco é esse de ficar batendo na minha porta. Tem ninguém aqui não. Pode ir embora. Oh amolação danada gente.
Comentarista – Que isso Mariinha, isso são modos de receber o padre? Assim ele nem entra e vai embora.
Vocês acharam educada a forma que ela atendeu a visita, crianças?
Vamos dar a ela uma nova chance?
Vocês acharam educada a forma que ela atendeu a visita, crianças?
Vamos dar a ela uma nova chance?
Olha, Mariinha, devemos tratar as pessoas com carinho, hoje é tão difícil sairmos de nossas casas e irmos ao encontro do outro, por isso devemos valorizar a presença das pessoas em nossa vida, em nossa casa. Pense bem em como vai tratar a próxima visita, está bem?
(bate na porta)
(bate na porta)
_ Vou atender, deve ser uma visita. Que bom. Olá padre, seja bem vindo em minha casa. Vamos nos assentar, eu estava com tantas saudades do senhor. Que bom que o senhor veio, estou feliz com sua presença aqui. Que novidades o senhor trouxe?
E agora, crianças? O que vocês têm a me dizer? Qual das acolhidas foi a melhor? A 1º ou a 2º? Por quê?
Ah! Então é porque a Mariinha deu mais atenção à visita, ela soube acolhê-la, quis ouvi-la?
Ah! Então é porque a Mariinha deu mais atenção à visita, ela soube acolhê-la, quis ouvi-la?
Sabem por que eu estou contando essas coisas pra vocês!? É que Jesus foi visitar duas amigas dele, uma chamava Marta e a outra Maria e aconteceu algo semelhante à encenação aqui: a Marta estava preocupada em olhar se a casa estava limpa, se tinha café, se estava tudo em ordem e, com isso, não prestou atenção ao que Jesus dizia. Mas, Maria, essa não, foi esperta e sentou-se aos pés de Jesus ouvindo tudo que ele tinha a lhe ensinar, ficou pertinho do mestre.
Quem foi a mais esperta? Quem acolheu melhor ao Jesus?
Então é isso, crianças, temos que ter tempo de ouvir Jesus, de escutar, ler e prestar atenção nas coisas que Ele nos ensina. Temos que seguir mais o exemplo de Maria do que de Marta. Por isso, estamos aqui, como Maria para acolhermos bem ao nosso Jesus. Em pé, com alegria, vamos cantar para ele.
Ato penitencial – Afinal, como entender Marta e como entender Maria. Marta era pratica, objetiva, gostava de tudo muito arrumado e fazia as coisas com facilidade , destreza .
Maria era doce, amável, adoradora de Jesus.
E Jesus amava mais a Maria que a Marta?
Pois crianças, amar Ele amava as duas, ele só queria que Marta lhe desse a importância devida. Maria sabia cativar o coração de Jesus.
Crianças, tiremos algumas posições pelo que vivemos hoje.
Se fosse um jogo do Brasil e da Argentina na hora certinha da missa. Qual seria q escolha de vocês? Ficariam em casa e assistindo ao jogo ou viriam à missa pra rezar? Bom, vocês vão pensar e caso seja a resposta que Deus não gostaria de escutar e vocês devem saber que também não era uma atitude de Maria, reflitam.
Se tiver uma novela boa e um terço pra rezar na vizinha. Qual seria a escolha?
Se souber que hoje terão que decidir entre ir ao asilo, visitar tantos velhinhos por lá abandonados ou ir numa festa onde irá ter gente que não acaba mais. Qual será a escolha que faremos?
Se tivermos em casa a bíblia e um computador, que leitura temos optado?
Hoje Jesus nos pergunta sobre nossas escolhas, sobre que prioridade ele tem em nossa vida. Qual o tempo e dedicação a Ele. Qual nossa resposta?
Temos crianças, dado a Jesus à importância devida? Dispensamos a ele um tempo do grande tempo que arrumamos para viver todas as coisas?
Jesus nos quer um pouco Maria, atenta, amável, com um tempinho pra Ele, pra ler suas palavras, pra se unir com os irmãos, para falar dele aos outros, para ouvi-lo com mais fé na santa missa.
Por todas às vezes, crianças, que somos Marta tão cheia de afazeres e nos distanciamos de Maria, tão cuidadosa com Jesus, nos te pedimos perdão cantando.
Leitura – Agora, queridas crianças, todas sentadinhas e prestando bastante atenção, pois chegou o momento da nossa leitura e aprendemos que o melhor da nossa festa é sempre saber ouvir tudo aquilo que Deus tem a nos dizer. Vamos ouvir, então?
Aclamação – Para ilustrar nosso evangelho tem uma história que é assim:
_ Um amigo me contou que algumas crianças aproximaram de seu carro em um sinal. Afagou-lhes a cabeça com carinho e lhes deu um pirulito. O sinal já estava abrindo quando outra criança veio correndo. Ele esperou e disse: o pirulito acabou! A criança lhe ensinou a mensagem da missa de hoje: NÃO QUERO PIRULITO, QUERO QUE O SENHOR FAÇA UM CARINHO NA MINHA CABEÇA.
Deus não quer nossa esmola, ele quer um carinho nosso.
Então com alegria de seus que ama a Jesus, vamos cantar saudado suas palavras.
Evangelho – Historinha no final da página
Preces
1. PELA IGREJA, para que seja sempre instrumento de acolhida e diálogo, roguemos ao Senhor da vida.
— Ó Deus, por vossa bondade, ouvi-nos!
1. PELA IGREJA, para que seja sempre instrumento de acolhida e diálogo, roguemos ao Senhor da vida.
— Ó Deus, por vossa bondade, ouvi-nos!
2. POR TODAS AS CRIANÇAS, para que deste pequenas saibam ouvir o que propõe o Senhor para suas vidas e crescer na graça e na confiança de DELE, rezemos.
3. PELAS FAMÍLIAS, para que sejam as principais responsáveis pela formação de novas lideranças e sempre encontrem motivos para se encontrarem no amor que as une, roguemos ao Senhor da vida.
4. PELOS DOENTES, idosos e excluídos de nossa Comunidade, para que encontrem em nós a solidariedade e a caridade que não conseguem encontrar na solidão, roguemos ao Senhor da vida.
5. PELOS GOVERNANTES, para que se sensibilizem com o povo sofrido e abandonado, encontrando na sociedade o apoio e a disponibilidade necessários, roguemos ao Senhor da vida.
Ofertório – (Apresentar as crianças com a palavra e à medida que for falando o ofertório elas vão se virando até formar a palavra: Acolhimento)
Voltando ao Evangelho de hoje, crianças, encontramos Jesus nos lembrando que devemos nos apegar ao essencial, àquilo que importa. Devemos dedicar nosso tempo ao cuidado das pessoas que estão à nossa volta. Vamos nos lembrar do que Ele próprio nos disse:
_ “Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas; porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada“.
Cada um, de nós, pode se apropriar deste puxão de orelha feita a Marta. Jesus fala a cada um de nós hoje:
- Preocupe-se com o que é importante;
- Cuide das pessoas que convivem com você;
- Tenha um olhar atento às necessidades do outro;
- Acolha as pessoas que precisam de você;
- Olhe o mundo em sua volta e coloque-se a serviço de sua mudança.
Portanto, crianças, a palavra hoje que cada um de nós deve ofertar ao Senhor éAcolhimento, é isso que Deus nos pede, é isso que será importante pra nossa vida. Saber acolher o próximo é o amor dos presentes para nosso Deus.
Junto ao pão e ao vinho, vamos então, de coração, colocar o acolhimento como objetivo na nossa vida, como presença viva de Deus em nós. Vamos cantar com alegria o canto do ofertório.
Comunhão – Agora chegou o grande momento da nossa missa, quando somos convidados por Jesus a celebrar com Ele a grande festa da alegria que é a comunhão. Vamos festejar com ele, cantando com muita alegria.
Ação de graças – Tem um livro na Bíblia que é muito lindo, ele se chama Eclesiastes, e nele tem uma passagem que nos faz refletir muito sobre a mensagem de hoje na missa. Fala-nos da nossa dedicação dentro do tempo. Acompanhemos s leitura pelo retro projetor.
Eclesiastes 3
1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pós o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18 Disse eu no meu coração, quanto à condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede à mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pós o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18 Disse eu no meu coração, quanto à condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede à mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Queridas crianças, vivamos então o tempo de Deus e demos a Ele um tempo só nosso. Amém
Historinha para o teatro da semana:
A colméia azul
Técnica:Narração com várias vozes.
Narrador-·Lá no meio da mata, havia uma linda Colméia Azul.
Nela moravam inúmeras abelhinhas, mas, as mais saidinhas era “Mariinha” e “Martinha”. Eram duas graciosas abelhinhas que sempre andavam juntas a colher o pólen das flores do campo.
Todos conheciam as amigas inseparáveis.
Quando iam ao campo para realizar sua missão, as flores logo sorriam e as cumprimentavam:
Flores – Bom dia, Belinha! Bom dia, Zildinha! Sejam bem vindas às pétalas! Colham todo o pólen necessário, pois tudo que faço, faço por amor!
As abelhas também sorriam e diziam:
Martinha – Como é bom vê-la assim tão disposta, D. Flor.
Mariinha – E também, tão amável! Como seria bom se os homens imitassem a nós “fenômenos naturais da bondade e do conhecimento”.
Narrador – O sol esbravejando, gritou lá do céu:
Sol – Mas dá pra parar com toda essa lorota?
Mariinha – Oh! Olá Sol! Como tem passado?
Sol – Quente, muito quente…!
Narrador – O vento que passava por perto, assobiava, soprando e dizendo:
Vento – Que festa é essa no campo? Por que estão aí, paradas sem trabalhar?
Martinha – Mas o quê é isso, Senhor Vento? Estamos a conversar, falamos das coisas bonitas que existem no céu, na terra e no mar!
Vento – Quanta besteira!!! O que vocês precisam é trabalhar!
Narrador – E foi nesse momento que chegou a Joaninha, depressa a voar e de longe veio gritando, gritando sem parar:
Joaninha – Venham! Venham logo!Belinha! Zildinha! A rainha está chamando!
Martinha – Mas o que foi, Joaninha?
(Pára sem fôlego, cansada e fala:)
Joaninha – É que… É que… É que…
Todos – Solta a língua! Desembucha!
Joaninha – É que o “Mestre” virá visitar hoje a Colméia Azul e a Rainha quer todo mundo lá pra ouvir seus ensinamentos!
Martinha e Mariinha– Nossa! O “Mestre”?
Mariinha – Vamos, Zildinha! Voe rápido! Precisamos chegar logo, a tempo de ouvi-lo!
Martinha – Mas não podemos, amiguinha… Temos que colher o pólen… Separar o néctar… espalhar um pouco de pólen pelas outras flores para fertilizá-las… O mestre, com certeza, irá tomar mel fresco… Precisamos servi-lo com muito amor!
Mariinha – Mas é nunca que eu vou fazer isso!! Perder o que o Mestre veio ensinar??! Não!! Eu vou me sentar bem pertinho, juntinho do Mestre e ouvir o que ele veio trazer de boa nova… Depois eu trabalho! Vou aproveitar seus ensinamentos depois aplicá-los na minha vida…. Deixe disso, Zildinha. Vamos ouvir o Mestre! Pode ser que ele nunca mais volte!
Martinha – Eu sei amiga! Mas tenho que fazer isso e você devia cumprir também! A minha missão primeira… Não posso deixar o trabalho acumular… E ainda preparar algo especial para o Mestre… (Mariinha interrompe a conversa de Zildinha)
Mariinha – Então fique aí, fazendo o que bem entender, pois eu vou escolher o que é melhor… Vou ficar com a melhor parte: ouvir o Mestre falar…
Martinha – Que abelhinha preguiçosa… Vai deixar o trabalho todo comigo! Tomara que o Mestre a repreenda! Só gosta de zoar por aí…!
Narrador – Todos tentaram convencer Martinha a ir e ouvir o Mestre, mas ela, irredutível, não queria deixar de fazer suas tarefas e dizia:
Martinha – Daqui a pouco irei… Daqui a pouco lá chegarei… Zumzuzzum…!!!
E lá se foram Mariinha e a Joaninha acompanhada por outros bichinhos.
Narrador – As florzinhas recomendavam:
Florzinhas – Venham depois nos contar sobre o Mestre!
Narrador – E Martinha ficou a trabalhar no campo enquanto tentava realizar com eficiência seu trabalho. Fazia a toda pressa… Queria preparar o mel mais gostoso do mundo para o Mestre.
Enquanto isso, lá na Colméia Azul era só festa; Só se ouvia a música ao longe…
Sons harmoniosos… Cantos… Risos… E muita alegria…
O Mestre enchia de vida toda a mata!
Suas palavras tocavam fundo no coração de quem a ouvia. Era como música aos nossos ouvidos! Podia-se sentir que as palavras estavam sendo semeadas e já germinavam no coração das abelhinhas e de quem mais as ouvias…
Logo que chegou, Mariinha se sentou aos pés do Mestre, que a beijou e perguntou:
Mestre – Onde está, Martinha? Sinto falta dela…
Mariinha – Ela vem logo, Mestre. Está atarefada e quer tudo organizar para o Senhor!
Narrador – E o Mestre olhou triste para o mata e disse:
Mestre – Pobre Martinha! Ela se agita e se preocupa com tantas coisas… quando uma só era necessária… você Mariinha, escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada…
Narrador – O Mestre falava das coisas da vida… do amor… enchia o coração de todos que o acolhiam com alegria… Esta era a melhor parte!
Então, depois de abençoar e de festejar com todos, Ele se foi…
Mas vejam quem vem lá!!!… Voando a mil por hora!É a Zildinha, com o mel fresquinho para o Mestre…
Martinha – Não! Onde está o Mestre?
Narrador – Olha daqui… Olha dali… Nada encontra… Vê suas amiguinhas dormindo com um largo sorriso… como se pudessem assim dizer a ela de tudo que haviam vivido naquela tarde: Paz, alegria, festa, vida e principalmente Amor!
Martinha então se sentou num galhinho, colocou seu pote especial de mel ao lado e triste pensava como se ouvisse as palavras do Mestre: Porque eu me preocupei com tantas coisas, sendo que uma só era necessária e importante?
É, crianças, quantas vezes somos como Martinha temos tempo para tantas coisas, mas nos falta tempo para ouvirmos de fato o que Jesus tem a nos falar. Que possamos ser a partir de hoje, mais Maria do que Marta, mas ouvido do que tarefas.
Compromisso da semana: É importante cultivar o dom da acolhida e da hospitalidade, oferecendo generosamente um pouco do nosso tempo às pessoas que necessitam do nosso auxílio.
Nela moravam inúmeras abelhinhas, mas, as mais saidinhas era “Mariinha” e “Martinha”. Eram duas graciosas abelhinhas que sempre andavam juntas a colher o pólen das flores do campo.
Todos conheciam as amigas inseparáveis.
Quando iam ao campo para realizar sua missão, as flores logo sorriam e as cumprimentavam:
Flores – Bom dia, Belinha! Bom dia, Zildinha! Sejam bem vindas às pétalas! Colham todo o pólen necessário, pois tudo que faço, faço por amor!
As abelhas também sorriam e diziam:
Martinha – Como é bom vê-la assim tão disposta, D. Flor.
Mariinha – E também, tão amável! Como seria bom se os homens imitassem a nós “fenômenos naturais da bondade e do conhecimento”.
Narrador – O sol esbravejando, gritou lá do céu:
Sol – Mas dá pra parar com toda essa lorota?
Mariinha – Oh! Olá Sol! Como tem passado?
Sol – Quente, muito quente…!
Narrador – O vento que passava por perto, assobiava, soprando e dizendo:
Vento – Que festa é essa no campo? Por que estão aí, paradas sem trabalhar?
Martinha – Mas o quê é isso, Senhor Vento? Estamos a conversar, falamos das coisas bonitas que existem no céu, na terra e no mar!
Vento – Quanta besteira!!! O que vocês precisam é trabalhar!
Narrador – E foi nesse momento que chegou a Joaninha, depressa a voar e de longe veio gritando, gritando sem parar:
Joaninha – Venham! Venham logo!Belinha! Zildinha! A rainha está chamando!
Martinha – Mas o que foi, Joaninha?
(Pára sem fôlego, cansada e fala:)
Joaninha – É que… É que… É que…
Todos – Solta a língua! Desembucha!
Joaninha – É que o “Mestre” virá visitar hoje a Colméia Azul e a Rainha quer todo mundo lá pra ouvir seus ensinamentos!
Martinha e Mariinha– Nossa! O “Mestre”?
Mariinha – Vamos, Zildinha! Voe rápido! Precisamos chegar logo, a tempo de ouvi-lo!
Martinha – Mas não podemos, amiguinha… Temos que colher o pólen… Separar o néctar… espalhar um pouco de pólen pelas outras flores para fertilizá-las… O mestre, com certeza, irá tomar mel fresco… Precisamos servi-lo com muito amor!
Mariinha – Mas é nunca que eu vou fazer isso!! Perder o que o Mestre veio ensinar??! Não!! Eu vou me sentar bem pertinho, juntinho do Mestre e ouvir o que ele veio trazer de boa nova… Depois eu trabalho! Vou aproveitar seus ensinamentos depois aplicá-los na minha vida…. Deixe disso, Zildinha. Vamos ouvir o Mestre! Pode ser que ele nunca mais volte!
Martinha – Eu sei amiga! Mas tenho que fazer isso e você devia cumprir também! A minha missão primeira… Não posso deixar o trabalho acumular… E ainda preparar algo especial para o Mestre… (Mariinha interrompe a conversa de Zildinha)
Mariinha – Então fique aí, fazendo o que bem entender, pois eu vou escolher o que é melhor… Vou ficar com a melhor parte: ouvir o Mestre falar…
Martinha – Que abelhinha preguiçosa… Vai deixar o trabalho todo comigo! Tomara que o Mestre a repreenda! Só gosta de zoar por aí…!
Narrador – Todos tentaram convencer Martinha a ir e ouvir o Mestre, mas ela, irredutível, não queria deixar de fazer suas tarefas e dizia:
Martinha – Daqui a pouco irei… Daqui a pouco lá chegarei… Zumzuzzum…!!!
E lá se foram Mariinha e a Joaninha acompanhada por outros bichinhos.
Narrador – As florzinhas recomendavam:
Florzinhas – Venham depois nos contar sobre o Mestre!
Narrador – E Martinha ficou a trabalhar no campo enquanto tentava realizar com eficiência seu trabalho. Fazia a toda pressa… Queria preparar o mel mais gostoso do mundo para o Mestre.
Enquanto isso, lá na Colméia Azul era só festa; Só se ouvia a música ao longe…
Sons harmoniosos… Cantos… Risos… E muita alegria…
O Mestre enchia de vida toda a mata!
Suas palavras tocavam fundo no coração de quem a ouvia. Era como música aos nossos ouvidos! Podia-se sentir que as palavras estavam sendo semeadas e já germinavam no coração das abelhinhas e de quem mais as ouvias…
Logo que chegou, Mariinha se sentou aos pés do Mestre, que a beijou e perguntou:
Mestre – Onde está, Martinha? Sinto falta dela…
Mariinha – Ela vem logo, Mestre. Está atarefada e quer tudo organizar para o Senhor!
Narrador – E o Mestre olhou triste para o mata e disse:
Mestre – Pobre Martinha! Ela se agita e se preocupa com tantas coisas… quando uma só era necessária… você Mariinha, escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada…
Narrador – O Mestre falava das coisas da vida… do amor… enchia o coração de todos que o acolhiam com alegria… Esta era a melhor parte!
Então, depois de abençoar e de festejar com todos, Ele se foi…
Mas vejam quem vem lá!!!… Voando a mil por hora!É a Zildinha, com o mel fresquinho para o Mestre…
Martinha – Não! Onde está o Mestre?
Narrador – Olha daqui… Olha dali… Nada encontra… Vê suas amiguinhas dormindo com um largo sorriso… como se pudessem assim dizer a ela de tudo que haviam vivido naquela tarde: Paz, alegria, festa, vida e principalmente Amor!
Martinha então se sentou num galhinho, colocou seu pote especial de mel ao lado e triste pensava como se ouvisse as palavras do Mestre: Porque eu me preocupei com tantas coisas, sendo que uma só era necessária e importante?
É, crianças, quantas vezes somos como Martinha temos tempo para tantas coisas, mas nos falta tempo para ouvirmos de fato o que Jesus tem a nos falar. Que possamos ser a partir de hoje, mais Maria do que Marta, mas ouvido do que tarefas.
Compromisso da semana: É importante cultivar o dom da acolhida e da hospitalidade, oferecendo generosamente um pouco do nosso tempo às pessoas que necessitam do nosso auxílio.
Fonte:http://www.missacomcriancas.com.br/site/16o-domingo-comum-ano-c/
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