18 de fevereiro de 2016

2º Domingo da Quaresma – Ano C



“Nós somos chamados a ser luz também, a iluminar, a nos transfigurar como Jesus o fez. Nossa missão é fazer com que todos brilhem”

– Missa com criança da semana: Transfiguração do Senhor
– Evangelho: Lc 9, 28b-35
Acolhida – Boa noite, queridas crianças. Sejam bem vindas juntamente com seus pais e todos os amigos de Cristo a esta celebração
Crianças, hoje eu vou iniciar nossa celebração fazendo uma pergunta pra vocês. O que é transfiguração? Quem sabe me falar?
Já sei, em vez de falar o que significa, vou mostrar através de um exemplo. Querem ver? Vejam só que bolinhas mais pequenas estão representadas no desenho aqui no retroprojetor . Vocês sabem o que são?   Essas bolinhas são ovinhos. Isso! Ovinhos! Que logo… Logo irão mudar, irão se transformar.
Mas no que será que elas irá mudar?
Vejam só, agora as bolinhas estouraram. Surgiram, então, dessa mudança de ovinhos, as lagartinhas.
Olhem como são feias e como comem feitos loucas.
Assim, gordinhas, elas vão ficando pesadas, pesadas e quase não andam, agora estão bem paradinhas e, vejam só no que elas transformaram. Elas mudaram estão com uma nova roupagem. Vestiram-se de casulo. Agora estão embrulhadas naquela capinha, em uma outra roupa. Não são as mesmas?! Mas são!
Contudo… Tempo vai passando, passando. E , de repente, olhem crianças, o ovinho que virou lagarta, agora está mudando de novo e se tornando, vejam só aquilo!? Transformou-se em uma linda, linda borboleta!
Ela transfigurou…
É isso, crianças, transfigurar é mudar, é transformar, é mudar de figura. Não foi isso que fez a borboleta se torna assim? Pois é isso que é transfiguração, e hoje, no evangelho Jesus também se transfigura, não que Ele se transforme em uma borboleta, Ele se transforma em um ser cheio de luz, de muita luz. E é assim que também nós, um dia nos transfiguraremos, diante de Deus, em luz.
Por isso, crianças, vamos caminhando pra nossa transfiguração, caminhando e cantando e saudando nosso Jesus. Todos em pé, vamos iniciar nossa celebração cantando.
Ato penitencial – Sabem, hoje, crianças?! Nós somos chamados a ser luz também, a iluminar, a nos transfigurar como Jesus o fez. Nossa missão é fazer com que todos brilhem… Ou será que é apagar a luz de todos?
Existem pessoas que não entendem muito bem a mensagem de Jesus, pessoas que frequentam igreja, que conhecem o evangelho, que ouvem bem o que é falado, mas que não coloca nada em prática, passa a vida toda tentando apagar o brilho das outras pessoas. Muitas vezes servindo mais ao dinheiro do que a Deus… e ,quando isso acontece , nos sentimos melhores que todos os outros , fazendo com que injustiças sejam praticadas , bondades não sejam realizadas , partilhas  não sejam feitas , caridades sejam negadas , e o amor se definha entre as veredas de nosso pecado , de nossa entrega errada ao encardido .. Será que isso está certo? Claro que não. Somos seres de luz, não das trevas, mas o pecado nos faz errar e apagar tanto a nossa luz como a dos nossos irmãos. Por isso vamos pedir perdão a Deus pelos nossos atos errados e firmar um compromisso de estarmos sempre iluminados para que nossos irmãos possam também se iluminar em nós. Peçamos perdão, cantando.
Leitura – Agora, crianças, sentadinhas, iremos ouvir nossa bonita leitura de hoje. Nela o apóstolo Paulo nos convida a permanecer firmes em Jesus, nosso Senhor e salvador, que um dia virá para nos tornar participantes de sua glória. Ouçamos então com muita atenção.
Aclamação – Crianças, nós iremos ouvir o evangelho, ou seja, a palavra de Jesus. Hoje, diante de seus discípulos, Ele é revestido de uma luz irradiante. Ele é o filho amado de Deus, o qual devemos escutar, pondo Nele toda a nossa confiança. Mas antes de ouvi-lo, vamos todos ficar em pé e cantar com alegria.
PRECES
1. Pelas pessoas revestidas de poder e responsabilidade em nossa Igreja, Papa bispos, sacerdotes, diáconos, ministros, catequistas e outros, para que nos ajudem a perceber a presença de Deus em nossa realidade, rezemos.
2. Pelas pessoas revestidas de poder político, para que favoreçam projetos que ajudem a preservar a terra, no lugar das ações destrutivas, rezemos.
3. Pelas lideranças de outras Igrejas e religiões, para que o diálogo e a compreensão marquem relações ecumênicas e construtivas, em favor da paz, da justiça e da preservação do universo, rezemos.
4. Pelas pessoas da nossa comunidade, para que, percebendo a presença gloriosa de Deus no rosto das criaturas mais sofridas, ajudem a transformar sua realidade, rezemos.
5. Por cada um de nós, especialmente por cada criança, para que os momentos de oração e de contato íntimo com Deus, no monte Tabor de nossas vidas, nos dê forças para as subidas ao monte Calvário, rezemos.
Ofertório – (oferecer duas velas e o cartaz da campanha)
Senhor, hoje estamos aqui diante de teu altar, da tua casa é és para nós, nosso monte Tabor. E como é bom usar das palavras de seus seguidores e repetir a mesma frase: Como é bom estarmos aqui.
Queremos então, nesse momento, firmamos um compromisso com o desejo de nossa fé…
Queremos oferecer todo a nossa alegria em servi-lo e tê-lo como modelo único de vida..
Queremos oferecer a chama de vida nova que mora em nós e que nunca se apagará, pois estamos fazendo a oração correta ao Senhor, oferecendo-lhe nossa gratidão, nosso amor, nossa comunhão diária, nossa certeza de fazer a melhor escolha… Sempre optando pelo Deus da nossa vida.
E diante desse compromisso ainda oferecemos ao Senhor nosso desejo de nos tornarmos luz, transfigurarmos diante desses nossos irmãos os envolvendo em nosso meio, para que se sintam tão amados e tão queridos em nossa sociedade como é direito de todos e nosso dever.
Que junto ao pão e ao vinho, nossa oferta chegue até o nosso Deus e receba as suas bênçãos, na certeza de que nosso trabalho terá a recompensa divina. Vamos cantar com alegria.
Comunhão – Deus está sempre conosco, tanto nos momentos de conquistas como nas dificuldades. Vamos ao seu encontro nos revestir de sua luz e coragem, com alegria, cantando.
Ação de graças –
Queridas crianças, agora é momento de agradecermos ao nosso bom Deus.
E hoje não podemos deixar de repetir a frase que mais falamos durante a celebração:
Como é bom estarmos aqui, Senhor.
Vamos repetir?
E sabem por que é bom estarmos aqui, crianças?
Porque, aqui, estamos unidos aos nossos irmãos e a Deus que é nosso pai;
Porque, aqui, podemos ver a luz que irradia do Cristo vivo, ressuscitado por nosso amor;
Porque aqui temos a certeza de que somos bem aceitos, independentes do que somos;
Porque aqui é a casa de nosso pai, que nos ama e nos quer bem, muito bem.
Agradeçamos então a esse nosso pai repetindo esta pequena oração:
PAI DE TODA LUZ
COMO É BOM ESTARMOS AQUI
COMO É BOM TÊ-LO COMO PAI
E COMO TODOS NÓS O AMAMOS
AJUDE-NOS A SER SEMPRE LUZ
PROPAGADORA DE FÉ E FRATERNIDADE
CONCEDA-NOS A GRAÇA
DE SEMPRE TRANSFIGURARMOS
EM SEU AMOR
E ILUMINE NOSSOS CAMINHOS
PARA QUE ASSIM,
POSSAMOS TAMBÉM SER LUZ PARA OS OUTROS.
AGORA E PARA SEMPRE
AMÉM

Historinha para o teatro da semana:

A transformação do gato

Técnica – História realizada em lâminas e projetada no retroprojetor. Não precisa desenhar, ela já existe.
Esta história é sobre um gato…
Mas não pensem vocês que era um gatinho bonzinho do tipo que a gente gosta de alisar no sofá não. Não! Não!
Seu nome era malvado. Malvado era o terror do bairro (dizer um bairro de sua cidade) não sei se vocês já ouviram falar dele?! Mas ele era terrível. Não tinha um rato sequer nas redondezas que não temesse o gato, até os cães passavam longe do gato furioso que com suas garras afiadas vivia os desafiado.
Mas, quem mais sofria com o gato eram as crianças. Pobrezinhas! Quando á noite passavam nas ruas escuras do bairro, sempre topavam com aquela cara feia e brava, com aqueles olhos vermelhos e assustadores, e aqueles longos bigodes malvados, partindo para cima delas. E haja perna pra correr, porque o bicho era esperto demais e em pouco tempo alcançava as pobrezinhas e lá ia arranhando-as todinha.
Não havia no bairro quem não quisesse pegá-lo pra matar.
Outro dia, nem conto pra vocês o que ele fez?!! O seu Toninho, aquele vendedor de leite lá do bairro, ia sempre muito cedinho, levar pra as crianças o seu leitinho. Quando Seu Toninho abriu a tampa da lata de leite para poder servir as leiteiras das mulheres, apareceu com um grande rato na boca, quem? O malvadinho do gato que num golpe certeiro jogou o rato morto na lata de leite, deixando assim todas as crianças sem seu leitinho. Mas, gente do céu… Era tanta mulher correndo com as vassouras atrás do gato que até parecia festa das bruxas!
O gato neste dia estava a toda e aprontando! Num descuido do cachorro e do cavalo, ele, o malvado, o rabo amarrou e quando os dois deram pela questão foi uma enorme confusão… Cada qual queria ir para um lugar, mas não tinha jeito não e ria bem alto, o malvado, de toda aquela aflição.
A carne do senhor Carlinhos que está pronta pra ser assada em pouco tempo ficou tostada, o gato danado jogou álcool e da carne só o cheiro do queimado pode ser notado.
Ah, gato safado!
Explodia em todas as casas o grito da vizinhança. Era preciso dar um sumiço no gato, ensinar a ele uma lição expulsá-lo do bairro ou quem sabe outro destino, o de matá-lo? – pensavam agora todos os moradores.
O gato sabendo das intenções dos moradores ficou a armar um plano, mas quase não tinha lugar pra ficar, pois, todos estavam à sua procura querendo o gato detonar.
Foi nesse meio tempo, fugindo de lá pra cá, que ele escondeu numa cozinha, que era da D.Inês, pobre e boa velhinha que todos tratavam com amor e carinho.
D.Inês sabendo da história do gato, não se importou, vendo-o debaixo da mesa longo um leitinho arrumou, mas o gato malvado, nunca sentiu amor e todo desconfiado deu um miado forte e mal partindo pra cima da D.Inês dando-lhe uma unhada que a feriu.
Mas vocês não imaginam, crianças, o que fez D.Inês. Cuidou do seu machucado e depois buscou um pedacinho de pão, molhou no caldinho do frango e deu para o gatinho comer. O gato nunca virá coisa igual. Nunca sentirá um gesto de carinho, estava acostumado com tanta maldade que diante da bondade e da generosidade se desarmou.
Contudo, desconfiado, o pão não quis comer, ficou ali quietinho, sem sair do lugar. A noite caiu logo, o frio aumentou. D.Inês, com dó do gatinho, deu-lhe um cobertor que primeiro ele rejeitou, mas com o frio apertando ele logo com a manta cobriu e até parece ter gostado do carinho que sentiu.
Começou a observar a bondade sem igual daquela velhinha que contava histórias ao pé do fogão pro gatinho malvado de um dia então.
O gatinho, diante do amor de D.Inês, se transformou…  Transfigurou-se… não queria mais brigar, nem os cachorros enfrentar, vivia ouvindo as histórias de que a gente deve saber perdoar, saber amar e saber acolher que devemos  ser bom e amigo de todos e jamais desejar que algo de ruim aos outros possa acontecer.
Assim, em pouco tempo, ele se tornou o melhor amigo de D.Inês e da vizinhança também. Caçava os ratos e não deixava bicho estranho andar por lá não. Era o xodó das crianças e gostava de luxinho e cafuné. Agora ele era um gato bom, porque aprendeu que a mudança só é gerada no amor, é preciso deixar o coração agir.
Vocês viram crianças?! Transfigurar é mudar de atitude, é sair de um estado de maldade, pra um estado de bondade.. É fazer bem as pessoas. É assinalar o caminho para os outros tb encontrarem Jesus. Fazendo assim, todos nós recebemos de Deus a luz do amor, que um dia nos levará a ficarmos bem pertinho dele no céu.
Compromisso da semana
Proponho-me reservar um tempo para fazer minha oração pessoal. Agradecer a Jesus o dom da vida, da minha família e dos amigos.
Fonte: http://www.missacomcriancas.com.br/site/2o-domingo-da-quaresma-ano-c/

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