5 de fevereiro de 2016

5º Domingo do Tempo Comum – Ano C

“Devemos sair pelo mundo e falar de Deus para todas as pessoas entender que Deus os ama e os quer sempre perto Dele.”

– Missa com criança da semana: Pescador de homens
– Evangelho: Lc 5, 1-11
Acolhida – Boa noite, queridas crianças. Boa noite a todos aqui presentes. Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração
Queridas crianças hoje nos falaremos aqui na nossa celebração de pescadores. Vamos vestir aqui uma criança como se ela fosse um pescador. Vocês já viram alguém sair pra pescar? Como é que eles se vestem? Tem chapéu? Tem camisa xadrez, tem botina, tem capanga e dentro da capanga, o que será que tem? Gente do céu… tem minhoca. Pra que serve a minhoca? Ah!! Agora tem também a vara e tem a linha e tem anzol também. Está faltando alguma coisa? Ah, lanterna!!! Agora ele está pronto pra pescar. Mas ele vai pescar o quê? Então esse pescador pescará peixinhos bem gostosos para comermos, não é mesmo? Mas e se eu contar pra vocês que Deus nos chama a sermos pescadores? Isso mesmo!  Ele nos chama a ser pescadores, mas não de peixes, ele quer que a gente pesque gente. Isso mesmo!!! Pesque peixes homens.
Vamos então vestir um pescador de Deus: um pescador de Deus tem que se vestir de homem limpo, tem que ter o corpo limpo de maldades e ódio. Ele tem que ter uma Bíblia porque só através da palavra ele pode pescar, ela é sua vara, tem que ter a isca, que é o coração, tem que ter a linha que é o terço, a oração e tem que ter a capanga pra levar tudo que é necessário para se pescar um homem, vamos ver que palavras são? (amor, caridade, justiça, ações…).
Agora sim, está preparado para pescar os homens que Deus nos confia. Agora é só sair pelo mundo, crianças, e falar de Deus para os outros os fazendo entender que Deus os ama e os quer sempre perto Dele.
Vamos então iniciar nossa celebração sabendo agora que todos nós somos pescadores de homens, todos em pé cantando.
 Ato penitencial – E sabendo agora, crianças, que somos pequenos pescadores de homens, temos que reconhecer onde moram nossos pequenos defeitos, onde habitam dentro de nós os pecados que não nos deixam ser perfeitos pescadores…
Olhem só, nossos pecados moram naquele tanque grande ali que é o coração e podemos ver que ele está contaminado por algas sujas de maldade e mentira, tem pedras duras de inveja e ambição, muito sinal de violência, desobediência. Temos que pescar  todas essas coisas ruins , lançando a vara do perdão e, com a isca do arrependimento  livrar nosso coração de toda essa sujeira do mal,para que assim, possamos estar sempre preparados para  levarmos aos outros a boa nova de Jesus .Vamos pedir perdão cantando ?
Leitura – Agora sim sabemos que somos pescadores, sabemos que nossa redinha está limpinha… Limpinha.. Precisamos nos alimentar da palavra viva de Deus, por isso, vamos todos, bem sentadinhos ouvir com atenção as instruções de nosso Mestre Maior, refletindo cada palavra da nossa leitura de hoje.
Aclamação – Somos pescadores de Jesus, temos rede limpinha e ouvimos o que Deus nos falou… Esse é momento do Senhor de nossa pescaria nos falar, Jesus nos dará a sua luz para que possamos nela buscar nossa rede cheinha no mar da vida. Mas pra isso, vamos todos ficar em pé e cantar com muita alegria o canto de aclamação.
Ofertório.
Hoje, senhor, como bons pescadores que somos trouxemos nossas ferramentas do mar da vida pra te oferecer..
Trouxemos nossa isca que é a tua palavra…
Trouxemos o anzol que é o nosso amor, porque só com amor podemos ter as pessoas bem perto de nós…
Trouxemos a varinha porque sabemos que podemos pescar muito, mas que independentemente de quanto pescar o importante é sempre tentar buscar, jamais desanimar..
Trouxemos a rede porque muitos peixes homens, crianças, mulheres, velhinhos, adolescentes, jovens queremos fazer conhecer tua palavra, saber da luz que o Senhor nos oferece pra que jamais nos percamos no caminho.
Trouxemos a lanterna… Nossa luz… Deus em nossa vida. Essa luz que não pode faltar a nenhum pescador de homens
Trouxemos o balaio, que representa nossa igreja, pois é onde despejaremos nosso pescado da vida, onde se fará oferta maior a teu altar e onde se dará a grande transformação do que somos…
E junto ao pão e ao vinho trouxemos todo nosso compromisso com o trabalho… Nossos peixes… Nossa missão, na certeza de que não temeremos o mar da vida e dele tiraremos o melhor que pudermos pra te oferecer. Amém.
Comunhão – Pescador que se presa tem que ser alimentado pela luz da vida. Eis que a luz, Jesus, chama a todos nós a participar de sua mesa. Então, crianças, com alegria, vamos ao seu encontro cantando.
Ação de graças – Hoje, crianças, como falamos muito em peixes, lembrei-me de uma história de um peixe que é verdadeira e que tem uma missão linda. Gostaria de contar pra vocês como é essa história.
Sabem o salmão. Ele é um peixe lindo, meio rosa, com rajas laranja que nasce na água doce. É… ele nasce no rio e ,quando ainda é pequeno, ele inicia a sua missão. Ele tem que ir… seguir o caminho do rio para alcançar o mar. Porque é lá na água salgada é que ela iniciará a sua procriação.
O salmão então nada, nada, nada, enfrenta as corredeiras, as pedras, as cachoeiras, até encontrar o mar. Ele percebe que já está grandinho, que está na hora de arrumar uma companheira, então ele paquera aqui, paquera ali e, de repente, vejam só quem ele arruma? Uma salmoua (não sei nem se é assim que se fala , eu criei esse nome) Então ele se apaixona , fica com ela, namoram e ela fica grávida: é isso, fica com a barriguinha cheinha de ovinhos de peixes.
Então começa a segunda parte da sua missão. Ela terá que voltar para a água doce, pois é ela que eles nascem. Ela toma o caminho de volta. Enfrenta a correnteza do mar, enfrentas as ondas, enfrenta tudo até encontrar o rio. Ela então sobe o rio e, quando percebe um bom lugar para liberar seus ovinhos , ela fica quietinha e espera que todos nasçam.
Então vem a fome, os pequenos peixinhos não têm o que comer e sabe o que é que a mamãe salmoua faz para alimentá-los? Ela se debate contra as pedras, se debate até morrer, então os peixinhos se alimentam da mãe que morreu para dar vida a eles.
Assim, fortes, eles iniciam tudo de novo, saem da água doce para o mar e do mar para a água doce, dando a vida para os filhos.
Fazendo um paralelo com nosso evangelho: Jesus é esse peixe vivo que dá a sua vida por nós, que fez da sua vida uma missão de amor e perdão para inaugurar um novo reino entre nós de justiça, verdade e paz.
Por isso crianças, vamos ser ter a coragem do salmão, vamos sair do comodismo e pegar nossa varinha de pescar homens a exemplo de Jesus e sair pela vida chamando a todos para viver esse amor divino

Historinha para o teatro da semana:

A galinha pescadora

Personagens –
Narradora –
Bichos que ficam com a mesma roupa –crianças
Bichos que trocam de roupa a cada cena –(vocês participam o tempo todo. Vestem três máscaras e depois ficam de fora da festa com a ultima máscara que vestiram).
Narradora – Era uma vez uma linda galinha, animada, gorda, forte e feliz.
(Entra a galinha cantarolando).
Quaquaqua.. Quauquauquaquauququa…. quauquauqauquauquqauquauqua)
Era ainda cedinho quando ela se pôs a ciscar. Cisca dali, cisca de cá e de repente!!!!!!!!!

Galinha –
 Nossa que baita grão de milho. Mas esperem, aqui tem um recado. Deixa-me ler.
“Querida galinha, este grão de milho é a sua missão. Você irá plantá-lo, regá-lo, arrancar toda erva daninha que estiver atrapalhando seu crescimento, irá colher suas espigas e finalmente fará com ele o pão da vida. Mas para que tudo isso aconteça você deverá buscar mais bichinhos para te ajudar, você será pescadora de bichos e irão celebrar todos juntos comendo comigo do pão da vida.”
Assim, a galinha toda animada começou a sua missão. Ela, vendo um grupo de adolescentes lá no canto do terreiro que proseavam alegremente chegou até eles e disse:

Galinha – Olá
, adolescentes bichinhos. Quem me ajuda a plantar esse milho, a cuidar dele e depois dele crescido e bonito, fazermos dele o pão da vida?
Porquinho – Tá louca? Eu não!! A minha vida é assim, eu acordo com muita dificuldade, arrumo pra ir para a escola, chego da chatice da escola, almoço um bom prato de lavagem, depois durmo a tarde toda, acordo no final dela e vou bater papo no orkut . Não tempo de te ajudar não, tô muito ocupada.
Bicho – Posso não, também sou muito ocupado. Vê lá se eu tenho tempo pra te acompanhar, ainda mais pra plantar milho.
Bicho – Também não posso, pois a minha vida é ocupadíssima.
Galinha – Por favor, gente. Nós precisamos fazer o milho crescer e dar frutos, só assim ele jamais irá se acabar. E você boizinho, vem me ajudar, é muito lindo a gente ver crescer o que nos dá a vida, vem, por favor, vem!!!
Boizinho – Tá bom, dona galinha, eu preciso mesmo de uma ocupação.
A galinha saiu satisfeita, afinal ela tinha dado a sua primeira pescada, não tinha conseguido todos, mas havia trazido um para ajudá-la. E durante vários dias, eles preparam a terra, afofaram bem, ajeitaram o canteiro e plantaram com carinho o grão de milho.
O tempo foi passando e o milho foi brotando. O pé estava bonito. Mas o trabalho era grande, quanto mais eles cuidavam, mas mato ao redor nascia. Era preciso mais ajuda. Então, ela vendo alguns bichinhos sentados batendo papo na porta de suas casas e resolveu mandar o boizinho ir chamá-los para ajudar.
Logo, logo o boizinho voltou decepcionado. Elas não quiseram aceitar o convite até riram muito dele. A galinha, toda emplumada foi até elas fazer o convite.
Galinha – Olá amigas. Quem é que gosta de pão quentinho? Quem é que gosta de ver aquele pão assadinho?
Bichos – Eu gosto, eu quero!!!
Galinha – Então se gostam e querem, venham me ajudar com minha missão, precisamos cuidar do milho que é o nosso alimento diário, que nos ajuda a sermos fortes e ficarmos cheios de esperança de que nunca irá faltar milho na nossa vida.
Bicho qualquer-Tá louca!! Se eu te ajudar não vou poder assistir minha televisaozinha de 54 polegadas, digital, minha TV a cabo, nem sem cabo. Tô podendo largar da televisão não, ela é tudo pra mim.

Outro bicho –
 Eu!! O que é que eu vou ganhar com isso? Largar minha vida tranquuuuila pra trabalhar em nome do pão? Vou não, uai. Hoje eu tenho academia, tenho vôlei a tarde com as amigas, depois ainda tenho que ir à sauna… Tenho tempo não.
Outro bicho – (bêbada, com a garrafa de pinga na mão caindo em cima da galinha) – Como é que isso? Esse negogocio de ganhar pão, esse milho é cana é? É pinga?Então eu vou!!!
Galinha – Tem pinga não, mas a gente te ensina que em vez de pinga, você terá uma vida nova com o pão. Vem comigo, vem irmão.
Outro bicho – Então vamos, né.. Acho que vou me dar bem, lá tem milho plantado, deve ter cana também, se tem cana tem pinga tô feito rsrsrsrsrsrs.
Assim, o milho estava grande, a horta estava limpa, tudo estava indo bem…
Outro bicho-Uai, mas cadê a pinga?
Galinha – Que pinga meu filho, aqui você vai se transformando e em pouco tempo não precisará mais dela pra viver, irá se alimentar do pão da vida. Vamos trabalhar.
Aconteceram, crianças, que nasceu uma grande plantação de milho e era muita plantação para poucos operários. Era preciso chamar mais gente, pescar mais bichinhos pra missão de fazer o pão da vida acontecer na vida das pessoas.             Dona galinha não hesitou, tinha que ir pescar mais gente pra messe. Mandou que seus discípulos fossem atrás de mais bichinhos. Eles andaram o dia toda sob o sol quente e só escutaram não. Não daqui, não dali e não de lá. Voltaram tristes e cabisbaixos. Ninguém queria ajudar a fazer o pão da vida acontecer em suas vidas. Eles ficaram tristes, tristes. Mas dona galinha era disposta. Pegou sua bolsa, colocou os discípulos pra trabalhar na messe e foi pescar mais bichos. Andou por muitas partes do terreiro. Uns riam dela, outros nem queria ver ela por perto, tinha até aqueles que corriam dela. Mas foi nesse meio tempo que ela pegou um grupo de crianças que saiam da catequese e os chamou:
Galinha – Venham cá, meus amiguinhos, venham trabalhar para fazermos o pão. Ele irá alimentar a todos nós. Quem come desse pão não viverá eternamente. Venham crianças, venham me ajudar.
As crianças ouvindo o que a galinha falava do pão ficaram encantadas e foram com ela pra missão. Assim, logo puderam colher o milho, ralou a massa, fizeram à farinha, a massa foi crescendo, o pão foi assado e o cheiro espalhou pelo terreiro. Todos queriam um pedaço do pão, todos queriam dele participar, mas será que todos dele poderão comer?
Pois, não hora do pão quente, dona galinha se viu feliz por ter  pescado aqueles amigos para comer com ela o pão da vida. Sentaram partiram o pão e dividiram entre todos eles. Aquele pão gostoso jamais saiu do coração de todos que fizeram dele sua missão.
E os outros? Aqueles que não ajudaram?  Não puderam da ceia participar. É bom saber que quando somos chamados a participar da nossa missão, temos que  agarrar com vontade e coragem , porque senão , ao final de tudo podemos só ficar de fora , chupando o dedo com vontade de participar do céu , mas sem direito , pois fomos chamados e não atendemos o pedido . Amém
Fonte: http://www.missacomcriancas.com.br/site/5o-domingo-do-tempo-comum-ano-c/

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