11 de outubro de 2016

Saiba a importância das crianças estarem na Igreja.

Existe uma importância de as crianças estarem na Igreja

Que olhar estamos dando às crianças? Elas são uma página em branco ou já estão tão “espertas” que parecem ter suas páginas já escritas?
Fato é que as crianças já não vêm como uma folha A4 totalmente em branco, mas também não vêm escritas. Talvez possamos dizer que elas chegam para nós como uma folha pautada e enumerada, esperando por alguém que as estimule a escrever a própria história.

Constituição biológica da criança

Segundo Wallon*, “o meio é um complemento indispensável ao ser vivo. Ele deverá corresponder às suas necessidades e aptidões sensório-motoras; depois, psicomotoras. Não é menos verdadeiro que a sociedade coloca o homem em presença de novos meios, necessidades e recursos que aumentam possibilidades de evolução e diferenciação individual. A constituição biológica da criança, ao nascer, não será a única lei de seu destino posterior. Seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias de sua existência, da qual não se exclui sua possibilidade de escolha pessoal. Os meios em que vive a criança e aqueles com o qual ela sonha constituem a “forma” que molda sua pessoa.” (Wallon, 1975).

Comportamentos humanizados

Como é válido nos questionarmos sobre o que estamos oferecendo aos filhos, em qual enculturação os estamos introduzindo! Crianças inseridas em um ambiente cristão tendem a desenvolver comportamentos mais humanizados, como compaixão, companheirismo, solidariedade, disciplina, respeito, amor fraternal, reconhecimento dos limites, clareza do certo e errado e inúmeras outras características, pois acreditam no ser humano. Não o criticam e são capazes de amar mesmo quando são decepcionadas, e isso faz toda diferença para sua vida adulta.

Grande segredo

No entanto, sempre é válido ressaltar que a imposição de forma agressiva a uma vida comunitária (Igreja) pode gerar aversão a tais vivências e despertar comportamentos opositores aos mencionados anteriormente. Saber equilibrar e estimular a criança na medida certa é o grande segredo. Mas como saberemos isso? Participando com ela, pois só assim reconheceremos a resposta que ela tem dado a esse estímulo. Não adianta cobrar e não participar. Fiquemos atentos.
*Wallon foi um psiquiatra com grande influência na teoria do desenvolvimento infantil.
Fonte: Blog Canção Nova

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